O Jogo

DIOGO CHEIO DE ENERGIA

Ultrapassa­da a lesão sofrida no início da temporada, o médio foi titular nos últimos seis jogos e diz já estar a 100 por cento para ajudar os gansos a prosseguir­em uma época de sonho

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O camisola 10 dos gansos fez a formação como médio-ofensivo, mas desde que chegou a sénior começou a atuar nas alas. “Agora, sinto-me mais confortáve­l a jogar da esquerda para a direita”.

MIGUEL GOUVEIA PEREIRA

Diogo Pinto vive agora um período de bonança no Casa Pia, depois uma fase de alguma tempestade no início da temporada. No ano de estreia na Liga Bwin, o médio-ofensivo, de 23 anos, ressentiu-se de uma lesão no ligamento de um tornozelo e ficou de fora cerca de dois meses e meio. “Foi uma fase complicada, até porque a equipa estava num bom momento e queria fazer parte daquilo. Mas, essa situação tornou-me mais forte e agora estou pronto para o que falta”, vincou a O JOGO o camisola 10 dos gansos, sem esquecer quem o ajudou neste período turbulento: “Além dos colegas e da família, tenho de agradecer aos fisioterap­eutas que trabalhara­m comigo, bem como ao Júlio e ao António, do ginásio, que também me ajudaram muito.”

O regresso aos relvados aconteceu em Braga, onde foi titular, numa vitória por 1-0. “Estava tão feliz com esse momento que não conseguia pensar em nada. Joguei de início, era contra uma equipa grande e obtivemos um importante triunfo.

Aproveitei o momento”, conta Diogo Pinto, para quem a pausa do Mundial foi benéfica: “Embora tivéssemos jogos da Taça da Liga, era um contexto diferente. Os treinos nesta fase foram também mais físicos, o que foi bom para mim. Sinto-me preparado a 200 por cento para o resto da temporada.”

Contratado no verão ao Estrela da Amadora, o médioofens­ivo faz um balanço positivo da estreia na Liga Bwin, onde nota que tem “mais espaço” do que no segundo escalão, o que beneficia as suas caracterís­ticas. Na formação, Diogo Pinto jogou nas costas do ponta-de-lança, mas, desde que chegou a sénior, começou a atuar nas alas. “Sempre joguei por dentro. Agora, sinto-me mais confortáve­l a jogar da esquerda para a direita. Desde que me tornei profission­al, já fiz várias posições, o que é bom e me deixa mais preparado”, constata o jovem, que passou pelas escolas do Benfica e Sporting e que esta época leva nove jogos.

Afastado dos principais palcos do futebol português durante mais de 80 anos, o Casa Pia é uma das surpresas da Liga Bwin, ocupando o quinto lugar, com 23 pontos. Um início de época que o criativo confessa “estar a correr acima das expectativ­as”, mas que em nada muda os objetivos propostos. “A nossa primeira meta é conseguir a permanênci­a. Sabemos que no passado houve equipas que no final da primeira volta estavam perto desse objetivo e depois caíram. Não queremos que isso aconteça e estamos concentrad­os para alcançar um patamar de cada vez”, alerta Diogo Pinto, que destaca a união do grupo: “Temos um plantel de 27 jogadores e puxam todos uns pelos outros, mesmo quem está de fora”.

“Lesão? A equipa estava num bom momento e queria fazer parte daquilo”

“Temos um plantel de 27 jogadores e puxam todos uns pelos outros, até quem está de fora”

Diogo Pinto Jogador do Casa Pia

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