MIÚDO ORGULHOSO
ANDEBOL Martim Costa esteve no Europeu deste ano, mas não foi utilizado. Desta vez, no Mundial, as probabilidades de jogar são imensas
O mais velho dos irmãos Costa, filhos de Ricardo Costa e Cândida Mota, ambos antigos internacionais, mostra-se confiante numa boa presença de Portugal, que, disse, “pode fazer coisas bonitas”.
RUI GUIMARÃES
Martim Costa, 20 anos, ●●● prepara-se para jogar a primeira grande competição de seleções A. Esteve no Europeu de Sub-18, em 2018; no Mundial de Sub-19, em 2019; e no Europeu de Sub-20, este ano, em Portugal, onde a equipa das Quinas foi medalha de prata. Também esteve no Europeu do corrente ano, de seleções principais, em Budapeste, mas não foi utilizado.
Desta vez, a possibilidade de ser chamado é incomparavelmente maior. “Claro que jogar um Mundial e ajudar a Seleção é um sentimento especial. Será um orgulho enorme”, disse o meia-distância do Sporting, que, colocado perante o facto de poder fazer o mesmo percurso do pai – Ricardo Costa, que deixou de jogar em 2011/12, no FC Porto, ainda é o sétimo jogador português mais internacional de sempre –, respondeu: “Sempre vi o meu pai como um grande jogador e ele, tendo passado por estas grandes provas, por Europeus e Mundiais, será sempre um exemplo para mim”.
O reencontro dos atletas deu-se ontem, de tarde, em Rio Maior. “As sensações foram muito, muito boas. O pessoal dá-se todo bastante bem, temos boas relações e, no campo, estamos muito entrosados dentro do plano de jogo. Já trabalhamos juntos há muito tempo, eu não tanto, o treinador está cá há alguns anos e, ao mudar do clube para a Seleção, conseguimos adaptar-nos com facilidade”, comentou.
“Ainda estamos a melhorar os níveis físicos, depois desta paragem para as festas”, revelou, dizendo que não cometeu excessos, contando algo curioso. “Não gosto de bolo-rei, nem de bacalhau,
“Temos de estar predispostos para ir à luta e ajudar-nos uns aos outros. Será isso que vai fazer a diferença” Martim Costa Jogador da Seleção Nacional
mas tentei comer um bocadinho para fazer um favor à família. De polvo também não gosto, sou mais carne, de cabrito, que houve no dia de
Natal”, recordou.
A meta proposta pelo selecionador, Paulo Jorge Pereira, é fazer melhor do que o 10.º lugar de 2021. Martim
Costa segue a mesma linha do técnico. “Acho que essa é mesmo a principal meta, melhorar o que se fez de máximo e, conseguindo isso, depois é sonhar e podemos fazer coisas bonitas”, perspetivou, afirmando: “Não temos de ter medo de nenhuma seleção”.