Mercado intenso por necessidade
Rodiney Sampaio explicou que as 11 contratações de janeiro não foram mera excentricidade
O presidente da SAD refere que alguns dos “novos” jogadores trazem mais experiência e têm demonstrado qualidade nos treinos, enquanto os jovens são, também, uma aposta para o futuro.
HÉLIO NASCIMENTO
O Portimonense fez 11 contratações no mercado de janeiro, número pouco usual nesta altura da época, sobretudo atendendo ao tempo de adaptação dos reforços, tanto em relação ao clube como às ideias do treinador. Para Rodiney Sampaio, todavia, não há nada a temer. “Não é um risco. É, isso sim, o complementar de uma equipa, de acordo com as necessidades do nosso treinador”, diz o presidente da SAD.
“Alguns trazem mais experiência, casos do Lucas Alves e do Maurício [30 e 34 anos], que conhecem bem o futebol europeu, bem como do coreano Park [internacional]. Têm demonstrado qualidade nos treinos e agora é encaixar as peças”, prossegue Rodiney, reconhecendo, no entanto, que “outros vão demorar mais tempo, porque são mais novos, mas, atenção, não cometemos loucuras com estes reforços.”
O dirigente destaca que também se pensou no futuro, daí as apostas em jovens como Alemão, Garcés e Hinojosa. “Têm 20 e 21 anos e queremos que sejam opções de futuro. São jogadores promissores, já mostraram dispor de condições e de capacidade, pelo que a sua afirmação vai igualmente passar pela forma como trabalharem.”
Rodiney Sampaio esclareceu ainda que a contratação de quatro defesas centrais (Wagner, Park, Lucas Alves e Alemão) serviu para compensar o défice existente nessa zona do terreno, uma vez que Pedrão e Relvas eram os únicos centrais de raiz às ordens de Paulo Sérgio. Resta agora ver como e quando o treinador poderá utilizar estes reforços, ou, pelo menos, alguns deles, sabendo-se que os últimos números deixam a desejar: cinco derrotas e um empate nos últimos seis jogos, com oito golos consentidos nas duas derradeiras partidas. Não admirará que na receção ao Paços de Ferreira possa haver novidades.