Vá lá que Moris salvou um penálti
Muito aquém ficou o Luxemburgo, pois esperavam-se dificuldades para Portugal que não se concretizaram. Os primeiros 45 minutos foram um autêntico descalabro, ficando o jogo irremediavelmente perdido. O desnorte foi evidente entre os centrais, sonolentos, macios e pouco lestos. O meio-campo só dividiu o jogo na etapa complementar, tendo sido Vincent Thill o mais inconformado.
Defesa
Valeu uma grande intervenção de Moris nos minutos finais para se chegar a uma conclusão fácil de destaque defensivo no Luxemburgo. O guardião, mesmo marcado por um saco cheio de golos, transcendeu-se num frente a frente com Rafael Leão, quando este foi chamado à cobrança de um penálti, estirando-se com estilo para uma grande defesa. Entre a linha defensiva, Chanot foi o homem mais agressivo e de cabeça ameaçou marcar no início da segunda parte, ao passo que Carlson salvou sobre a linha um golo certo de Rúben Dias.
Meio campo
Christopher Pereira, médio do Spartak Moscovo, mostrou-se ao jogo, tendo sido o elemento mais musculado, batalhando pelas bolas quando via à equipa à deriva sem rei nem roque na primeira parte. Manteve a bitola agressiva na segunda, procurando empurrar a equipa para uma reação, que foi sempre ténue. De Leandro Barreiro esperava-se mais, mas o médio do Mainz nunca revelou engenho.
Ataque
Apenas Vincent Thill porfiou por uma visão da baliza de Rui Patrício, numa seleção órfã de imaginação. O extremo ainda pediu bola na etapa inicial, nunca viu espaço nem companhia para grandes brilharetes mas foi tentando esticar a equipa no terreno. Após o intervalo, trouxe energia diferenciada dos companheiros e logo nos primeiros minutos testou a atenção de Rui Patrício.