FIFA aumenta verba e garante calendário
Em 2026 e 2030, o prémio para emblemas que cedam jogadores passa de 194 M€ para 355 M€. Mundial de Clubes foi incluído no “pacote” Nova prova desenhada para 2025, que já foi alvo de críticas, contará com 32 clubes, cuja associação de classe, a ECA, assino
Cerca de 83 por cento é ●●● quanto a FIFA prometeu aumentar o bolo total de prémios a repartir pelos clubes que tenham jogadores nas fases finais dos Mundiais de 2026 e 2030: de 194 milhões de euros passará para 355 M€, isto é, mais 161 M€. Na prática, tendo em conta que o número de seleções finalistas também crescerá consideravelmente - de 32 para 48 -, este aumento do prémio significa que, em média, a verba a atribuir a cada federação passa de seis para 7,4 milhões de euros. Significativo, ainda assim.
No memorando de entendimento assinado ontem com a representante dos clubes, a ECA (Associação Europeia de Clubes), a FIFA garantiu a adesão destes ao novo calendário internacional que prevê, entre outras competições, o novo Mundial de Clubes, a partir de 2025 e com 32 participantes, e uma prova de formato semelhante para o futebolfeminino.OnovoMundial*
de Clubes, recorde-se, já foi alvo de críticas, nomeadamente da FIFPro, que congrega sindicatos de jogadores de todo o Mundo, por contribuir para adensar o calendário de jogos, diminuindo o descanso dos futebolistas.
“Este é um dia importante para o futuro do futebol e a sua estabilidade a longo prazo. [...] Ter o apoio da ECA ao novo calendário internacional de jogos garante o equilíbrio entre o futebol de clubes e o das seleções nacionais”, disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino. Para Nasser Al-Khelaifi,
líder da ECA (da qual fazem parte Benfica, FC Porto, Sporting e Braga), o novo memorando de entendimento “reconhece o papel central dos clubes no futebol global e assegura que eles estão representados nas decisões que os afetam”. “Estamos entusiasmados por trabalhar de forma próxima com a FIFA nos próximos meses e anos para assegurar que as receitas das novas competições, quer no futebol masculino, quer no feminino, são bem divididos pelo ecossistema”, referiu o também presidente do PSG.
“Ter o apoio da ECA ao novo calendário garante o equilíbrio entre o futebol de clubes e o das seleções nacionais” Gianni Infantino Presidente da FIFA