“Disse ao míster que deviam jogar o Tomás e o Né”
Com a lesão sofrida em dezembro, que o afastou por sete jogos, Rúben, já recuperado, ficou no banco contra Paços e Arouca, a ver os “meninos” Tomás Araújo, 20 anos, e Né Lopes, 22 anos, no onze.
Rúben Fernandes gosta ●●● de manter a cabeça no sítio quando está em campo, orgulhando-se de não ser um central que faz faltas grosseiras ou maldosas. Fala com admiração e orgulho dos colegas mais jovens que jogam no centro da defesa, referindo que a equipa gilista não ficou a perder com a saída de Lucas Cunha.
É um central que faz poucas faltas. Também transmite essa atitude em campo aos jovens com quem tem trabalhado?
—Isso depende de cada personalidade. A minha é assim, não me chateio praticamente com ninguém, tento ser calmo, manter a cabeça sempre fria e não fazer muitas faltas. Grosseiras e com maldade nunca fiz. Também nunca fui um jogador agressivo. Se calhar, até podia ser um bocadinho mais agressivo, mas ao longo da minha carreira tenho visto que não é preciso ser agressivo para cortar bolas.
No final do ano passado, passou por uma fase complicada, com a lesão, que o colocou numa situação quase inédita na sua carreira quando regressou: ficar no banco. Tomás Araújo e Né Lopes jogaram no seu lugar. Que avaliação faz do desempenho deles? —Os jogos falaram por eles; estiveram ambos muito bem. Não havia razão para ser eu a entrar diretamente no onze quando regressasse da lesão por uma questão de idade ou estatuto. Disse isso ao míster. Eles estavam a fazer excelentes jogos e só tinham de continuar a jogar.
O que mais destaca em cada um deles?
— O Tomás, para central, é mesmo muito rápido e não tem medo de ter a bola nos pés, porque é bom tecnicamente. O Né também é rápido, mesmo não parecendo, e tem uma mentalidade muito forte para a idade. É muito concentrado e tem espírito de liderança. E ainda temos outro jovem, o Gabriel Pereira, que ainda não jogou mas que também é muito rápido e inteligente. Não ficámos a perder com a saída do Lucas Cunha.