O Jogo

RETA FINAL DA SUBIDA COM OITO A ACELERAR

DECISÕES Sexta-feira arranca a etapa de promoção da Liga 3 e os vencedores de cada série sobem à Liga SABSEG

- JOÃO MAIA

O Belenenses-Lä nk Vilaverden­se vai dar o pontapé de saída da próxima fase. O JOGO apresenta-lhe os candidatos e explica-lhe o que pode esperar da derradeira corrida pela II Liga.

Começa na sexta-feira (20h30, Canal 11) a fase de subida da Liga 3. Constituíd­a por duas séries de quatro equipas cada, que aglutinam os quatro primeiros da fase regular (zonas norte e sul), a luta pela subida vai premiar os líderes de cada agrupament­o, sendo que os segundos classifica­dos disputarão ainda entre eles um play-off, a duas mãos, e o vencedor jogará novo play-off, diante do 16.º classifica­do da Liga SABSEG para garantir uma vaga nos escalões profission­ais.

O Belenenses-Lä nk Vilaverden­se vai ser o pontapé de saída da decisiva e derradeira etapa e, chegados aqui, bem se pode falar de alguns favoritos que ficaram pelo caminho, como o Varzim, a norte, especialme­nte depois de ter estado em lugar de subida durante quase toda a prova, tendo perdido esse posto na última jornada, isto numa época em que eliminou o Sporting, na Taça de Portugal. Mas, também é bom recordar outros dois históricos – Académica e V. Setúbal – que, tal como os poveiros, vão ter agora de lutar pela permanênci­a.

Série 1: um lago de tubarões

Numafasede­cisivacomo­esta, equilíbrio é o que mais se pode esperar. No entanto, em teoria, a Série 1 acabou por juntar clubes que têm a subida como objetivo assumido. É o caso do Alverca, que fez estalar o chicote, trocando Argel por Leandro Pires, em outubro, mas também do U. Leiria, que nos últimos anos tem recorrente­mente morrido na praia na luta pelo acesso à Liga SABSEG. Além disso, o Braga B, que fez uma recuperaçã­o assinaláve­l para ultrapassa­r o Varzim e chegar à fase das decisões, coloca respeito pelo viveiro de talentos de onde saíram nomes como Vitinha, Rodrigo Gomes e Álvaro Djaló. Contudo, se o Alverca foi terceiro na Série B, o U. Leiria segundo e o Braga B quarto na Série A, é o Felgueiras quem está neste primeiro agrupament­o com a bagagem de ter ganho o respetivo grupo. Agostinho Bento montou uma equipa coesa, e que demonstrou uma inequívoca superiorid­ade a norte.

Série 2: três históricos e um minhoto

Amora, Belenenses e Sanjoanens­e sabem bem o que é já ter estado na I Divisão. Amorenses e alvinegros fizeram-no num passado mais longíquo, mas este trio tem um passado mais enriquecid­o, consideran­do a Série 2, do que o Länk Vilaverden­se. Todavia, os minhotos fizeram uma excelente primeira volta a norte e abrandaram na segunda, mas nada que beliscasse um apuramento meritório para a fase de subida. O Belenenses foi ao fundo do poço da AF Lisboa e tem subido uma vez por ano. Encontra-se, agora, a um passo do regresso ao profission­alismo, e esse é um objetivo assumido no Restelo. No entanto, foi o Amora quem, contra muitos outros históricos, como é o caso do próprio U. Leiria, venceu a Série 2. Por último, a Sanjoanens­e tinha ficado às portas da fase de subida na temporada anterior. É, à semelhança do Alverca, o único emblema que também fez estalar o chicote. Saiu Tiago Moutinho e entrou António Barbosa. A mudança traduziuse na qualificaç­ão para esta etapa final.

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