Eslovénia é borrego que urge matar
Portugal tem novas armas face a um rival que não vence há 13 anos. Na segunda partida desta fase do Europeu joga-se também o pré-olímpico
“Portugal tem de jogar como até agora. Temos estado num bom nível, ofensivo e defensivo, e temos de continuar neste registo”
Gilberto Duarte Lateralesquerdo de Portugal
Hamburgo recebe hoje uma das partidas mais importantes da Seleção Nacional (14h30,RTP2), pois um triunfo pode abrir duas portas: a das finais de Colónia e a do torneio de apuramento para Paris’24.
●●● Duas vitórias, a última em 2011, um empate e seis derrotas (uma, nos Jogos do Mediterrâneo, sem as equipas principais) é o saldo de Portugal com a Eslovénia, um adversário tradicionalmente difícil porque, como explica Paulo Jorge Pereira, baseia “o jogo ofensivo na criação de ruturas de 1x1”, tendo “dois enormes pilares da defesa, que possui boa mobilidade e choque físico”. O selecionador assume ter hoje (14h30) soluções face a uma equipa experiente – a Eslovénia tem uma média de 28,8anosnosconvocados,mas de 31,3 nos mais utilizados; Portugal tem um plantel de 24,8 anos, média que baixa a 24,2 no sete principal.
“Acreditobastantenopotencial criativo da nossa seleção para ultrapassar algumas lacunas da Eslovénia nas zonas laterais”, revela Paulo Pereira, que contará com o talento dos irmãos Martim e Kiko Costa para tentar furar uma defesa dura e de estatura elevada. Portugal tem-se revelado igualmente superior a jogar com os pontas. A defender, terádeconseguirtravarameiadistância de Aleks Vlah e Borut Mackovsek, os goleadores do rival neste Europeu.
A partida entre os atuais terceiros classificados do Grupo II do Main Round, além da eventual passagem às finais de Colónia, vai opôr duas das seis equipas que lutam pelo apuramento olímpico.