Época anterior dá exemplo
Conceição desafia o plantel a executar uma segunda volta ao nível de 2022/23, a melhor do clube
Foram 46 pontos acumulados entre a jornada 17 e 34. Não chegaram para conquistar o título, mas servem de referência para reparar os prejuízos acumulados. Histórico é favorável.
Treze pontos já desperdiçados pelo caminho e cinco de atraso para a liderança conduzem a uma conclusão relativamente óbvia: se o FC Porto quiser se campeão, vai precisar de uma segunda volta com um rendimento superior à primeira. Sérgio Conceição é o primeiro a admiti-lo. “Estamos atrás e, teoricamente, precisamos de não perder jogos para tentar alcançar o nosso primeiro lugar. Nosso, porque, graças a Deus, temos tido a felicidade de acabar em primeiro lugar. De qualquer maneira, estamos atrás e temos de ir atrás do Sporting e do Benfica, temos de não perder pontos e fazer uma segunda volta muito competente, como fizemos na época passada”, analisou o treinador.
De facto, a segunda parte da corrida da edição anterior do campeonato foi mesmo a melhor de sempre do FC Porto, desde que a vitória vale três pontos (1995/96). Só se registaram duas escorregadelas: uma derrota com o Gil Vicente e um empate com o Braga, acumulando 46 pontos em 17 jornadas. Ainda assim, e no mais importante, não foi suficiente para revalidar o título, conquistado pelo Benfica, que chegou ao fim com mais dois pontos do que o rival. Neste momento, o cenário é um pouco semelhante ao de 2022/23, no sentido em que o FC Porto, no terceiro lugar, já perdeu mais pontos do que o normal, fruto das derrotas contra Benfica, Sporting e Estoril, e dos empates diante Arouca e Boavista.
Recuperar esse prejuízo é o desafio a longo prazo dos azuis e brancos, estimulados pelo histórico: também pertencem a Conceição o segundo (2021/22) e terceiro (2017/18) melhores registos do clube na etapa complementar da I Liga.
“Temos de fazer uma segunda volta como na época passada”
Sérgio Conceição Treinador do FC Porto