O Jogo

Continuar a ganhar

- Manuel Moura dos Santos Manuel Moura dos Santos escreve de acordo com a antiga ortografia

1A vitória do Sporting frente ao Vizela não sofre contestaçã­o. Foi uma vitória gorda perante um adversário que praticamen­te não criou problemas, mas que marcou dois golos, nas poucas oportunida­des que teve. O facto mais marcante do jogo foi esse, o Sporting dá poucas chances de golo aos adversário­s, mas mesmo assim sofre golos. Contra o Vizela foram dois. A estabilida­de da tripla de centrais é urgente. Sem Diomande e St. Juste, a defesa do meu clube vale menos. A contrataçã­o de Rafael Pontelo não foi feita para o imediato, mas a pensar no futuro. O regresso de Diomande, que joga a sua continuaçã­o no CAN, no dia 22, contra a GuinéEquat­orial, é urgente. A boa noticia, é que St. Juste já treina normalment­e, podendo estar à disposição de Rúben Amorim muito brevemente.

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Foi um jogo de sentido único, com o Sporting a sofrer um golo contra a corrente do mesmo. A segunda parte foi muito boa, com o meu clube a marcar quatro golos. Gyokeres foi, mais uma vez, o homem do jogo, abrindo e fechando o marcador para o Sporting. Se os golos são muito importante­s, tão importante­s como estes é o que jogador sueco joga e faz jogar a equipa. Nunca desiste dum lance, disputando-os até ao limite do possível. Aliás, recordo-me, já final do jogo, de uma bola que ia sair pela linha lateral no meio-campo defensivo do Sporting, dada como perdida, em que Gyokeres correu 2/3 da largura do campo conseguind­o recuperar a posse desta com sucesso. Esta é a imagem de marca de Gyokeres: o jogo disputa-se até o árbitro o dar por terminado, ”no matter what”.

3Trincão confirmou o seu bom momento, jogando bem e marcando um golo, em tudo semelhante ao de Di María contra o Boavista, que a comunicaçã­o social “lampiã “considerou de grande argúcia, desvaloriz­ando o cruzamento que terminou em golo do jogador sportingui­sta. Paulinho voltou a marcar e a fazer um bom jogo. Tudo indica que fará a sua melhor época no Sporting. Nuno Santos tem que levantar a cabeça com mais frequência para poder ver com mais clareza onde quer pôr a bola.

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O Nuno Santos perdeu o Prémio Puskás. Ganhou na votação do público (adeptos de futebol), mas perdeu no painel de especialis­tas, onde foi o menos votado. Eu pensava que este painel era integrado por grandes goleadores,

Esta é a imagem de marca de Gyokeres: o jogo disputa-se até o árbitro o dar por terminado, “no matter what”

entretanto retirados, como praticante­s. Enganei-me!!!

Afinal entre outros especialis­tas estavam : Petr Cech (Rep.Checa, guarda-redes), Alexis Lalas (EUA, defesa), Ivan Vicelich (Nova Zelândia, defesa/médio), Park Jisung (Coreia do Sul, médio) e Brett Emerton (Austrália, médio). Tudo grande potências do futebol onde pontificam o hóquei no gelo, futebol americano, baseball, râguebi, cricket, etc.

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