O Jogo

MINHOTOS SÃO REIS NAS COMPENSAÇÕ­ES

Equipa de Artur Jorge é a mais letal no período de descontos dos jogos no campeonato, com sete golos obtidos, mais um do que o Benfica

- TOMAZ ANDRADE

Golo de Álvaro Djaló em Famalicão, aos 90’+12’, confirmou a tendência de o Braga testar ao limite a saúde cardíaca dos adeptos. Essas finalizaçõ­es já valeram a conquista de nove pontos.

O golo marcado por Álvaro Djaló aos 90’+12’ em Famalicão, que valeu ao Braga o regresso aos triunfos no campeonato, já entrou no rol da normalidad­e. Afinal de contas, a equipa arsenalist­a é a que mais golos marca no campeonato no período de compensaçõ­es. Sete remates certeiros foram obtidos para lá do tempo regulament­ar, mais um do que o Benfica e dois do que o FC Porto, contabilid­ade prévia, ressalve-se, ao jogo no Dragão contra o Moreirense.

Antes do cabeceamen­to eficaz de Djaló, já Bruma, Abel Ruiz, Banza, Ricardo Horta, Al Musrati e Pizzi tinham experiment­ado a sensação de marcar em horário tardio e, se alguns desses golos apenas serviram para confirmar vitórias arsenalist­as, outros revelaram-se cruciais para a conquista de três pontos. Foi assim com Al Musrati contra o Moreirense e com Banza e Abel Ruiz frente ao Rio Ave, neste caso com dois golos que opera

ram a reviravolt­a no período de compensaçõ­es. Contas feitas, nove pontos foram conquistad­os com finalizaçõ­es nos descontos.

Sinal da riqueza do plantel, o Braga destaca-se ainda noutro dado. É a equipa da I Liga que tem mais golos de jogadores saídos do banco: nove. Estoril, com oito, Benfica e Estrela da Amadora, com sete, são os perseguido­res. André Horta, com um bis, Zalazar, Bruma, Abel Ruiz, Al Musrati, Álvaro Djaló, Banza e Pizzi foram os marcadores desses golos.

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Cabeceamen­to de Djaló nos descontos valeu três pontos ao Braga em Famalicão

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