ANGOLA VESTIU O FATO DE DALA
Ex-avançado de Sporting e Rio Ave bisou na vitória que deixa a equipa com pé e meio nos “oitavos”
A seleção orientada por Pedro Gonçalves venceu a Mauritânia por 3-2 e ascendeu à liderança do Grupo D, ainda que em igualdade pontual com o Burquina Faso – adversário na última ronda.
A seleção de Angola, orientada pelo português Pedro Gonçalves, ficou com pé e meio nos oitavos de final da CAN, ao vencer a Mauritânia por 3-2, com Gelson Dala (antigo jogador de Sporting e Rio Ave) a brilhar a grande altura. Os Palancas Negras assumem a liderança do Grupo D, ainda que partilhada com o Burquina Faso, adversário da última ronda que ontem empatou (2-2) com a Argélia.
Num jogo equilibrado, foi a eficácia na finalização a fazer a diferença. Em particular de Gelson Dala: o avançado de 27 anos, hoje a jogar no Catar, abriu o marcador à passagem da meia hora, com um gesto acrobático que deixou Niasse (ex-Tondela) sem reação, e viria depois a bisar aos 50’, numa arrancada que só parou com a bola no fundo das redes, já depois de Amar ter empatado para a Mauritânia ainda antes do intervalo (43’), após driblar vários jogadores angolanos.
Três minutos após o segundo
tento de Dala, Gilberto (que tinha falhado um golo de forma clamorosa antes do descanso) ampliou a vantagem após iniciativa individual pela direita. A Mauritânia ainda reduziu aos 58’, em mais um golaço, no caso de Koita, mas não conseguiu evitar a segunda derrota no torneio – muito por culpa também de Neblú, guarda-redes angolano, que registou uma mão cheia de excelentes intervenções.
“Jogo espetacular, de enorme compromisso, contra uma grande equipa, que luta mui- to. Vamos tentar manter o ritmo e apurar-nos na próxima jornada. Temos estratégia bem definida para o jogo decisivo”, prometeu Pedro Gonçalves, que fez alinhar de início Kialonda Gaspar (E. Amadora), com o colega de equipa Keliano a entrar aos 61’.
No outro jogo do dia, Tunísia e Mali (com Niakaté, do Braga, no onze inicial) empataram a uma bola. Os malianos lideram o Grupo E com quatro pontos; os tunisinos são terceiros com um.