O Jogo

Galo coloca fim ao jejum

Depois de 14 derrotas consecutiv­as a jogar fora de casa, oito delas já neste campeonato, o Gil Vicente voltou aos triunfos, diante de um Portimonen­se irreconhec­ível

- MANUEL CASACA

Num jogo antecedido por um minuto de silêncio em memória de José Brito, pai de Paulo Sérgio, o Portimonen­se teve uma exibição apagada, diante de um Gil Vicente brilhante.

O Gil Vicente regressou aos triunfos fora, quase um ano depois, terminando uma série de 14 derrotas consecutiv­as longe de Barcelos, oito delas já neste campeonato. A última vitória tinha acontecido a 26 de fevereiro de 2023, no

Dragão, frente ao FC Porto. Ontem fez por merecer a conquista dos três pontos, num jogo em que o guarda-redes japonês Kosuke evitou a goleada, travando um duelo interessan­te com o compatriot­a Fujimoto.

O jogo foi antecedido por um minuto de silêncio em memória de José Brito, pai de Paulo Sérgio. E foi do banco que o treinador do Portimonen­se viu uma equipa irreconhec­ível, sem um único remate à baliza durante o jogo.

Fechado atrás e com dificuldad­e para sair para o ataque, o conjuntoal­garvioeste­vesempre à mercê do Gil Vicente. À passagem dos 30 minutos, a equipa gilista tinha mais posse de bola (60% contra 40%), mais remates (4-1) e mais cantos (6-0). Foi, portanto, sem surpresa que marcou, aos 42’, através de Murilo.

Paulo Sérgio percebeu que o Portimonen­se não estava bem, lançando Berto e Midana, mas este último lesionouse e esteve em campo apenas 14 minutos, saindo aos 69’. Nessa altura, Vítor Campelos também já tinha sido obrigado a substituir Kiko, que sofreu uma lesão no joelho direito, que poderá ser grave. O lateral-esquerdo estava a realizar uma boa exibição e foi dele, inclusive, o passe longo que terminou com a assistênci­a de Maxime Dominguez para Murilo inaugurar o marcador. Com as equipas empatadas nas contraried­ades, os minhotos começaram a explorar o contra-ataque, até porque o Portimonen­se dava mais espaços nas costas. E foi, mais uma vez, sem surpresa que o Gil Vicente marcou, com Félix Correia a isolar-se e a aproveitar um grande passe de Fujimoto.

“Não estivemos em campo. Saímos envergonha­dos por aquilo que produzimos, o Gil Vicente foi muito melhor em todos os aspetos. Foi tudo mau”

Paulo Sérgio Treinador do Portimonen­se

“Resultado inteiramen­te justo, controlámo­s sempre. Três pontos muito saborosos, mas só terão real valor se no próximo jogo fizermos o mesmo” Vítor Campelos Treinador do Gil Vicente

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Félix Correia sentenciou a vitória e festa completa fora era coisa que o Gil Vicente não tinha há quase um ano
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