VENCER E SER PAI É FÓRMULA DE HORTA

Levantar outra Ricardo Horta quer que venceu em 2019/20 vez a Taça da Liga, BRAGA Capitão revisitou remate certeiro, aos 90’+5’, que serviu para derrotar o FC Porto em 2019/20, e após marcar ao Sporting

Chissumba, lateral-esquerdo de 18 anos, ampliou vínculo até 2028. Tem jogado preferencialmente pelo Braga B na Liga 3, com um golo anotado em onze jogos. Produto da formação, o defesa tem ganho destaque na Youth League e o clube planeia a sua incorporação no plantel principal na próxima temporada. Era muito cobiçado por emblemas nacionais e internacionais.

Em entrevista à Liga TV, capitão do Braga recuou à conquista de 2019/20, tendo sido ele a decidir a final da Taça da Liga frente ao FCPorto. Foi pai na altura, e agora tem outro filho apontado para março.

Como capitão do Braga, Ricardo Horta fez a antevisão à Liga TV do que espera da final fourdaTaçadaLiga,troféu que teve oportunidade de tocar e erguer depois de vencer a final sobre o FC Porto, em 2019/20, cabendo-lhe a decisão do encontronumaconclusãocerteira nos instantes finais.”Já tive o privilégio de conseguir ganhar este troféu no Braga. Mas também já o perdi, e sei que o melhor sentimento é o de o ganhar. Vamos com o intuito de chegar à final, sabendo que temos um jogo muito difícil pela frente, mas o que esperamos e, o que posso transmitir aos meus colegas que nunca disputaram esta competição, é que vão ser um ou dois jogos muito difíceis. Se quisermos estar na final, vamos ter de ser altamente competitivos, com máxima concentração”, defendeu o atacante, vencedor de uma Taça da Liga e uma Taça de Portugal na Pedreira, e, além do mais, detentor de marcas que o vão tornar eterno no clube bracarense. Horta recuou ainda ao momento dourado vivido na competição, ele que também ajudara, com outro golo, a afastar o Sporting na meia-final dessa conquista de 2019/20. Frente ao FC Porto, foi instinto fatal em cima da meta, sentença cruel para o rival.

“Na altura festejei um bocadinho a medo, estava numa situação em que podia ou não estar fora-de-jogo. A sensação que me deu foi de que não iria contar. Claro que gostaria de repetir essa sensação. Se for assim, aos 90’+5’ e a seguir acabar o jogo, perfeito, mas o importante é ajudar a equipa a vencer”, destacou o extremo, munido de outras linhas de contacto com o passado, aliás, bem esperançosas. “Foi o meu primeiro título na carreira, ainda para mais na fase que foi, com golo mesmo a acabar. Levantei o troféu e passado um mês fui pai; foi uma conjugação de momentos de muita emoção para mim. Este ano estamos na final four e em março também vou ser pai, se calhar é um bom presságio”, acrescentou, animado pelo que vive, pelo que viveu, insaciável no legado que pretende deixar em Braga, sorrindo como exemplo para o balneário e figura incontornável de um plantel que vai respirando, cada vez mais, a ambição do presidente. O internacional português não foge ao desígnio maior do longo reinado de António Salvador na liderança dos guerreiros, embora pontuando o interesse e a fome por todos os títulos. “O sonho de todos os bracarenses, aliado ao nosso presidente, é conquistar a Liga. Mas sabemos que é muito difícil. O que almejo é ganhar o maior número de troféus, e estar nestas decisões é o primeiro passo. Acho que tenho ajudado o clube a crescer, que era um dos meus objetivos quando vim para cá. A minha ligação ao Braga será sempre recordada e eu também não irei esquecer o que o Braga me ajudou e já fez por mim”, confessou Ricardo Horta, procurando retribuir com humor a imaginação de uma celebração retumbante em Leiria, no que seria a terceira Taça da Liga do Braga e a segunda sua.

“Iria abraçar os companheiros, porque o futebol é coletivo e sem eles não seria possível, e dar duas ou três palavras”, frisou, aceitando partilhar como idealiza o seu 121.º golo pelo Braga. “Brincamos no balneário que tenho muitos golos, mas nunca marquei de cabeça. Pode ser assim”, rematou.

“O sonho é ganhar, a Liga, mas o que almejo é ganhar o maior número de troféus”

Ricardo Horta Jogador do Braga