O Jogo

Artur Jorge “Foi uma vitória justa”

Reconheceu a sorte na primeira parte, mas enalteceu o espírito do grupo, decisivo para bater o leão

- RODRIGO CORTEZ

Líder dos arsenalist­as admitiu poderio leonino nos 45’ iniciais, mas sublinhou: “Corrigimos e fomos eficazes.” Mas, ao mesmo tempo, lembrou as oportunida­des de golo dos bracarense­s na etapa final.

Artur Jorge deu grande ênfase à força do coletivo e à entreajuda no grupo como factores decisivos para este triunfo sobre o Sporting.

Sofreu para ser feliz?

—Sim, para além do mérito de como nos comportámo­s. Com o compromiss­o e a atitude de todos os jogadores fica muito mais difícil para um adversário ultrapassa­r uma equipa que se comporta desta forma. Mérito grande dos jogadores pelo que fizeram e por estarem na final de sábado.

A substituiç­ão de Pizzi por Ruiz foi vital para o Braga?

—Preparámos algumas variantes naquilo que é o nosso comportame­nto. Na primeira parte estivemos desconfort­áveis, mas também por muito mérito do Sporting. Houve mais Sporting, tivemos felicidade na forma como nos mantivemos no jogo com 0-0, mas a nossa equipa estava muito comprometi­da. Para a segunda parte, corrigimos ao intervalo e tivemos a felicidade de sermos eficazes. Foi uma vitória justa frente a uma equipa de grande qualidade e muito difícil de ultrapassa­r e bater. Só um Braga muito forte seria capaz de bater este adversário.

Abel Ruiz recuperou a confiança?

—Sim, o que tenho feito é apenas ser justo. Pelo que se trabalha diariament­e, pelo trabalho que é feito, jogar mais ou menos depende, há variantes que fazem com que se jogue mais ou menos. Faltava-lhe o golo, desde o Rio Ave que não marcava, andava cabisbaixo, porque um avançado vive de golos. Neste jogo foi importante ter a equipa comprometi­da com jogadores que entram a acrescenta­r valor e a terem momentos de felicidade que só chegam para quem os merece.

Gostava de ajustar contas com o Benfica, que eliminou o Braga da Taça?

—Tivemos alguma felicidade na primeira parte, quando houve ascendente do Sporting, na segunda parte também tivemos infelicida­de, com uma bola que não sei ainda qual a interpreta­ção que é dada. Queríamos ser competente­s, com sentido de equipa. Quanto à final, vamos aguardar, até pode ser com o Estoril. O que gostava era de estar na final, vamos aguardar para ver o adversário.

Como analisa a exibição de Vítor Carvalho?

—Também ele foi importante, mas, por exemplo, a missão de Zalazar também o foi, pois fizemos com que ele tivesse um posicionam­ento diferente do que é habitual, de grande sacrifício. Moutinho também esteve sempre bem posicionad­o, assim como os centrais. Seria pouco justo se não destacasse o comportame­nto de todos eles. Houve um espírito tremendo, de grande entreajuda, de companheir­ismo. Tiveram todos uma seriedade tremenda.

“Com este compromiss­o e atitude fica mais difícil para um adversário conseguir ultrapassa­r-nos”

“Na primeira parte houve mais Sporting e tivemos felicidade na forma como nos mantivemos no jogo”

“Ruiz? Não marcava desde o Rio Ave, andava cabisbaixo, neste jogo foi importante”

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Artur Jorge prepara-se para lançar Roger em jogo

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