O Jogo

A FOLGA DO BICAMPEÃO

O WRC arranca hoje, em Monte Carlo, sem o jovem finlandês Kalle Rovanpera, que não vai disputar todas as 13 etapas de um campeonato com um novo sistema de pontuação Crise:

- MANUEL PÉREZ

oficiais têm 11 as três equipas carros alinham com oito pilotos, mas só

As maiores estrelas, Rovanpera e Sébastien Ogier, só vão fazer algumas provas, sinal de crise de um Mundial reduzido a oito Rally1 híbridos. E não serão os pontos atribuídos ao sábado a salvação desejada.

Como manda a tradição, o shakedown do centenário Rali de Monte Carlo abre, esta tarde,maisumatem­poradado Mundial, desde logo repleto de três motivos de enorme expectativ­a. O maior tem a ver com as emoções de mais uma edição do Rali de Portugal, seguindo-se um inovador sistema de distribuiç­ão de pontos e tudo isto envolto na participaç­ão parcial do bicampeão Kalle Rovanpera.

Novamente com 13 etapas em quatro continente­s, o WRC apresenta três equipas, com dois construtor­es (Toyota e Hyundai) e um privado (Ford), prevendo-se que a discussão do título seja entre os carros japoneses do três vezes vice-campeão Elfyn Evans e a dupla das máquinas sul-coreanas, pilotadas por Thierry Neuville e Ott Tanak. Essa luta será contabiliz­ada por um renovado sistema de pontuação que, segundo os organizado­res, “traz mais emoção e intriga aos troços de encerramen­to doralinodo­mingodeman­hã”. A estrutura atribui até 18 pontos com base na classifica­ção geral no final de sábado, e depois até mais sete pontos para os resultados no domingo, mantendo os cinco de bónus para a Power Stage que encerra cada rali.

A Toyota inscreveu quatro carros, ficando entregue a Evans e Takamoto Katsuta o programa completo, enquanto o oito vezes campeão Sébastien Ogier, de 40 anos, voltará cumprir um calendário reduzido, não deixando apagar a chama da competição. E repartirá as presenças com Rovanpera, de 23 anos, que depois de se sagrar bicampeão mundial optou por fazer uma pausa... para gozar a sua juventude.

Além do habitual belga Neuville e do regressado Tanak, a Hyundai foi repescar Andreas Mikkelsen ao WRC2, enquanto Dani Sordo e o finlandês Esapekka Lappi irão alternar o volante ao longo da época.

A M-Sport Ford aposta em Adrien Fourmaux e Gregoire Munster, vindos do WRC2, categoria na qual a Skoda de Gus Greensmith e Oliver Solberg terá nos dois Citroën – de volta com equipament­o completo de fábrica – as maiores ameaças à renovação dos títulos.

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Rovanpera, Evans, Ogier e Katsuta continuam a formar a equipa campeã, Toyota

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