“APOIO DE INIMIGOS? FALTA DE RESPEITO”
Destacou ética, Aposta: Villas-Boas da dupla seriedade e portismo Candidato à presidência refutou as acusações de Pinto da Costa e vincou que sente “a força e vontade de mudança dos associados”
Ex-treinador dos dragões apresentou António Tavares e Angelino Ferreira para a Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal e Disciplinar, numa sede de campanha que voltou a encher.
Em mais uma etapa da candidatura à presidência do FC Porto, Villas-Boas apresentou ontem António Tavares para presidente da Mesa da Assembleia Geral e Angelino Ferreira para a liderança do Conselho Fiscal e Disciplinar, confirmando a notícia avançada por O JOGO. Na sede da campanha, na Boavista, que voltou a receber portistas de todas as idades, o extreinador colocou-se à disposição dos jornalistas e foi confrontado com as declarações de Pinto da Costa. Numa entrevista que será publicada na íntegra, em breve, na RTP, o presidente disse que VillasBoas era o “candidato de alguns inimigos” do clube. “Queria marcar esta candidatura e campanha pela positiva. Entrar num bate-boca dessa natureza não valoriza o FC Porto, nem a campanha. Sinto a força e vontade de mudança dos associados. Dizer que sou suportado por inimigos ou comunicação social do sul ou Lisboa é falso e uma falta de respeito para com os associados que marcam presença aqui e na apresentação. A minha candidatura marcase por um debate de ideias, sobre sustentabilidade financeira e capacidade de vencer no futuro. São os problemas que me interessam. Não vou debater retóricas de passado que já há muito foram ultrapassadas”, vincou o candidato, perentório no respeito pela marca de Pinto da Costa no FC Porto, numa visão partilhada pelo “sentimento geral dos sócios”. “Tenho memórias dos meus 5, 6 anos, estão intimamente ligadas ao FC Porto e ao FC Porto de Pinto
da Costa. Desconheço se será meu opositor ou não, mas é o presidente mais titulado do mundo e será respeitado como o presidente dos presidentes do FC Porto”, acrescentou André. No entanto, ressalvou, houve a “queda da gestão e do modelo operacional, que agora é disfuncional”, resultando no “deteriorar da situação desportiva e financeira” do clube.
“A candidatura marca-se pelo debate de ideias, é sobre capacidade de vencer”
André Villas-Boas Candidato à presidência do FC Porto