Abner González divide liderança
José Azevedo não foge da sua ideia e mantém vários capitães de equipa para as provas por etapas
Diretor admite, porém, que o natural de Porto Rico tem características diferenciadas para atacar as montanhas. A O JOGO, enaltece profissionalismo de Rafael Silva, que saiu por razões pessoais.
A Efapel, sob a égide de José Azevedo, ataca a terceira época de projeto e com um reforço de última hora, dado em primeira mão por O JOGO. Abner González, de 23 anos, chega da Movistar. “O Abner terminou contrato e nas últimas semanas entrou em contacto connosco. Tinham surgido outras opções, mas gostou do nosso projeto. Nesta fase, já com a época orçamentada, nunca é fácil reforçar, mas conseguimos. O contrato é de um ano”, revela José Azevedo a O JOGO, confiante que o sexto classificado da edição de 2021 da Volta a Portugal seja importante: “Tem experiência internacional, mostrou valor, ainda pode evoluir, reforça um bom grupo. Contratámos bons corredores, o Santiago Mesa,sprin ter, também acrescenta muito. OAbne ré um corredor com características que não tínhamos dentro da equipa e talhado para provas por etapas com montanha”.
Ainda assim, José Azevedo reitera que não é peça única no xadrez para a Volta a Portugal. “Não está numa posição de destaque. É mais uma opção. Temos a nossa filosofia, de corrermos com vários líderes. O Henrique Casimiro discutiu a Volta [foi sexto], o Joaquim Silva é dos melhores corredores do pelotão nacional, senão mesmo o melhor”, responde, rejeitando “lutas diretas” com a Sabgal, a mais vencedora em 2023. “Não corremos contra ninguém e na Volta, no ano passado, até ganhou uma equipa estrangeira. Temos a nossa estratégia”, reforça.
São 11 ciclistas na equipa. Saiu Rafael Silva. “Não teve a ver com a entrada do Abner. O Rafael esteve dois anos connosco, tenho por ele um imenso respeito. Teve um comportamento exemplar. Foi decisão por mútuo acordo”, esclarece.
“Casimiro discutiu a Volta, o Joaquim Silva é dos melhores no país”
José Azevedo Diretor-desportivo