O Jogo

“AMBIÇÃO IGUAL, COMO SE FOSSE O BENFICA”

Artur Jorge retirou favoritism­o da equação, admitindo cenário de maior responsabi­lidade que paira sobre a sua equipa; alertou para os perigos deste Estoril, reclamando equilíbrio tático

- PEDRO CADIMA

Na segunda final ao leme dos guerreiros, técnico ambiciona preencher o currículo pessoal com troféu e deixar nova marca para a história, levando o Braga à terceira conquista da Taça da Liga.

●●● Derrotado na final da Taça de Portugal, no Jamor, Artur Jorge espera melhor sorte em Leiria, na Taça da Liga. “É a segunda final em dois anos consecutiv­os. Sinto-me feliz por participar, é uma final que quero ganhar. Iremos dar o máximo para poder vencer. Tendo em conta que é uma final, há dois pontos comuns: o mérito de quem chega para a disputar e a ambição de qualquer um para a vencer”, atestou, destapando o plano. “Estrategic­amente, teremos de ser equilibrad­os em todos os momentos. Vamos ter fases em que estaremos por cima, noutros momentos teremos de ser mais contidos e fortes defensiva mente. Temos deter uma identidade muito igual à que tem sido habitual, sabendo assumir, porque estamos confortáve­is”, explanou.

Pele de favorito, nem vê-la. “Não a choque as finais possam ter favoritos, importa-me fazer uma abordagem dizendo que vão estar em campo duas equipas preocupada­s em vencer o jogo, e que estão na decisão por mérito próprio”, explicou, olhando com respeito para o rival, derrotado por 3-1, na Pedreira, em dezembro .“Há um Estoril que conheço bem, fizeram um bom jogo em Braga na liga. Vencemos porque fizemos uma grande partida. Temos de encontrar essa nossa melhor versão, face a um adversário que defende bem, com muita gente atrás da linha da bola”, analisou Artur Jorge, consciente de uma história que implica cautelas, já que o Braga foi finalista derrotado da prova, quando apanhou um adversário teoricamen­te inferior: o Moreirense. “Esse jogo não está distante. Esta final é a mais distinta que podíamos ter, temos de saber controlar expectativ­as. A ambição não muda em função do adversário, nada seria diferente se tivéssemos o Benfica na final. Não podemos cair na tentação de achar que há favoritos. São duas equipas com as mesmas possibilid­ades, será uma final equilibrad­a e a melhor equipa acabará por vencer. Tudo faremos para isso acontecer para o nosso lado”, sublinhou.

“As finais não têm, favoritos, apenas duas equipas a tentarem vencer”

Artur Jorge Treinador do Braga

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Artur Jorge não assumiu favoritism­o do Braga, alegando que numa final não há estatutos dessa natureza

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