Partir atrás tem sido um hábito
Nos últimos dez jogos, o Benfica viu os adversários marcarem primeiro por cinco ocasiões
O Benfica teve de correr atrás do prejuízo diante do Estoril depois de sofrer um golo aos 16’ e apenas conseguiu chegar ao empate, que levou as equipas para o desempate nas grandes penalidades. O golo marcado por Rafik Guitane ditou uma tendência recente das águias, que precisamente em cinco dos derradeiros dez encontros viram os adversários chegarem à vantagem.
O campeão nacional conseguiu até evitar o desaire em todos estes cinco desafios e operou a reviravolta por três ocasiões, mas viu a sua tarefa complicada numa primeira instância, face à desvantagem no marcador. O Benfica superou Aves SAD (na Taça da Liga, vencendo por 4-1), Braga (na Taça de Portugal, com vitória por 3-2) e Rio Ave (no campeonato, com triunfo por 4-1), mas apesar de ter anulado o avanço dos opositores não conseguiuvencerosjogoscom Farense (1-1 na Liga) e Estoril. E frente aos canarinhos o empate acabou por não ser suficiente, pois, sendo um jogo a eliminar, as águias caíram da competição nos penáltis.
Nas restantes cinco partidas, o Benfica marcou sempre primeiro, diante de RB Salzburgo (Liga dos Campeões), Braga, Famalicão, Arouca e Boavista (estes quatro todos para o campeonato), tendo resistido aos ataques contrários a nível interno, pois não sofreu golos nesses quatro embates, consentindo apenas ante o conjunto austríaco.
Olhando para toda a época, são até ao momento dez desafios em que o Benfica começou a perder. Além dos dois empates e dos três triunfos já referidos, ganhou ainda ao Sporting. E perdeu quatro: com Real Sociedad (a dobrar), Inter e RB Salzburgo.