Artur Jorge “Não havia troféu mais importante”
Treinador bracarense explica como convenceu jogadores Admitindo estar na “cadeira de sonho”, o técnico revelou que sentiu alívio após as grandes penalidades
“Extremamente contente por ter contribuído com um troféu para a história do Braga”, resumiu Artur Jorge, admitindo ter sentido “um grande alívio” quando Tiago Araújo falhou o penálti decisivo, “porque as coisas estavam difíceis”, depois de um “jogo muito repartido.” “Felizmente, treinámos, insistimos, preparámos este momento e os primeiros cinco homens fizeram golo, criando desconforto no adversário”, comentou o treinador arsenalista, em conversa com a Sport TV, lembrando que “o início do mês de janeiro foi muito difícil”, mas que o percurso da equipa “não podia ser avaliado apenas por uma ou duas semanas.” “Já fizemos coisas muito boas nesta temporada”, vincou, após mais uma conquista.
Ciente de que “em termos mediáticos o Braga era considerado favorito e que teria a obrigação de vencer” o Estoril, Artur Jorge confirmou que teve “o cuidado de gerir as expectativas internamente e junto da massa associativa.” “Não sei se foi por causa disso, mas tivemos 10 minutos desastrosos na primeira parte. Com o golo a coisa estabilizou”, notou o técnico bracarense, levantando um pouco o véu da palestra pré-jogo. “Estava muita gente à minha frente que tinha ganho muita coisa, troféus importantes,
mas disse-lhes que não havia troféu mais importante do que aquele que podíamos ganhar, e que era essa ambição que tínhamos de colocar no campo”, desvendou.
Convicto de que está “na cadeira de sonho”, Artur Jorge confessou ter sonhado “muitas vezes” com a “possibilidade de escrever o nome” na conquista de um troféu. “Como jogador nunca ganhei nada, mas como treinador as oportunidades têm surgido”, afirmou. “O
“Treinámos, insistimos, preparámos os penáltis e os primeiros cinco fizeram golo”
“Como jogador nunca ganhei nada, mas como treinador as oportunidades têm surgido” Artur Jorge Treinador do Braga
que mais quero enquanto treinador não é um jogador muito habilidoso, rápido, muito bom no toque de bola, mas inteligente e que perceba o jogo. Isso é fundamental”, sustentou, mostrando-se determinado em continuar a corresponder à “exigência diária e constante” de António Salvador “com seriedade, trabalho e com dedicação”.