Vasco Seabra “Levámos um soco nesta final”
Treinador do Estoril, orgulhoso pelo trabalho da equipa, considera que os jogadores mereciam ter conquistado a Taça da Liga
“Está a ser um mês de janeiro altamente preenchido, por mérito dos jogadores”
“Sangramos um bocadinho, lambemos as feridas, e agora voltaremos a unir-nos”
Equipa canarinha entrou muito bem no jogo e marcou, de grande penalidade, mas depois o Braga carregou, analisou o técnico. Assumiu ainda que na segunda parte faltou mais posse de bola.
Apesar de perder a final ●●● da Taça da Liga, Vasco Seabra ficou orgulhoso pela exibição do Estoril. “Estamos tristes porque não vencemos, mas fico com um orgulho gigante nos jogadores, muitos deles com 19, 20 anos. São homens muito grandes, que fizeram um percurso de competição incrível, finalizando a prova sem derrotas e eliminados no quinto penálti”, assinalou.
O treinador do Estoril considerou que a equipa entrou muito bem na partida e mereceu a vantagem. “Depois, o Braga carregou muito. Defendemos maioritariamente bem. Estava a faltar um pouco de pressão para manter a bola coberta mais vezes, porque o Braga estava a solicitar muitas vezes a profundidade, o que nos causou um ou outro desconforto”, analisou.
Vasco Seabra entende que o Estoril foi mais estável na segunda parte e “teve mais capacidade para ter a bola para rodar e de pressionar”. “Já conseguimos mesclar um pouco. O jogo ficou muito mais dividido, com mais domínio do Braga, mas sem grandes oportunidades para ambos os lados.
Tivemos alguma dificuldade, não nego, em lidar com tantas marcações individuais”, assumiu.
Vasco Seabra vê a presença na primeira final da Taça da Liga como “um desafio fantástico” para o Estoril, que se reúne já hoje para começar a preparação do próximo jogo, contra o Rio Ave. “Está a ser um mês de janeiro altamente preenchido por mérito dos jogadores”,elogiou,considerando ainda que seriam uns justos vencedores, dado o percurso que efetuaram na prova, e aponta ao orgulho dos seus homens. “Vivemos na I Liga. É só para as 18 melhores equipas. Por isso, temos de ver isso sempre como uma oportunidade. Levámos um soco, mas
“Tivemos alguma dificuldade, não nego, para lidar com tantas marcações individuais”
levantamo-nos. E levámos esse soco porque nos predispusemos para competir, para lutar, para irmos para o ringue e nos batermos com quem aparecia. Hoje [ontem] sangramos um bocadinho, lambemos as nossas feridas, e agora voltamos a unir-nos porque temos muito para fazer”, apontou.