A eficácia dos ferros
OSporting não conseguiu chegar à final da Taça da Liga por culpa própria. Com o domínio total do jogo durante mais de uma hora, em que podia ter goleado o Sporting de Braga, passou para uma situação de desorientação em que perdeu o jogo. De facto as estatísticas de um jogo têm uma importância relativa. O Braga com as estatísticas quase todas desfavoráveis, ganhou no item mais importante marcando um golo, e o Sporting nenhum. Se houvesse estatística de bola nos ferros, e se contasse para alguma coisa, o Sporting teria goleado o Braga e estaria na final desta competição (4 bolas nos ferros). Infelizmente as bolas nos ferros ou dentro baliza, exemplificam o azar ou a sorte em que um jogo de futebol é fértil. Não foi só o azar que ditou a derrota do Sporting, mas também uma ineficácia gritante, que periodicamente se manifesta no jogo da equipa.
A ineficácia da equipa do Sporting é mais ou menos como a gripe: todos os anos acontece.
O mais surpreendente foi a desorientação que se apoderou da equipa e de Rúben Amorim nos últimos 20 minutos do jogo. A saída de Coates não se entende, sobretudo porque numa situação de desespero final, o jogador uruguaio é um dos melhores cabeceadores da equipa. Paulinho e Daniel Bragança não acrescentaram nada ao jogo da equipa. A precipitação e nervosismo exibidos neste período final do jogo, não são consentâneos com uma equipa que quer ganhar títulos. É nestes momentos que se vê a maturidade de uma equipa e a sua capacidade para inverter o rumo do jogo.
Embora a Taça da Liga seja a competição menos importante do calendário nacional, é sempre importante ganhar este título. Ainda estavam os sportinguistas a lamber as feridas provocadas pelo jogo da véspera, quando o Benfica resolveu imitar o meu clube, “oferecendo” ao Estoril a final da Taça da Liga. Rezam as crónicas que o Benfica foi superior ao Estoril, mas que deixou o tempo correr, convencido que mais minuto menos minuto resolveria a contenda. Pelos vistos não correu bem.
A ineficácia da equipa do Sporting é mais ou menos como a gripe: todos os anos acontece
Plantar o autocarro à frente da baliza, sendo o autocarro mais ou menos luxuoso, continua a ser estratégia para ganhar. Pode não ser bonito, mas muitas vezes é eficaz.
Novak Djokovic perdeu o acesso às meias-finais do open da Austrália para Jannik Sinner. Os jovens turcos do ténis mundial começam a mostrar que o futuro do ténis é deles.
Foi uma boa partida, embora Djokovic tenha estado uns furos abaixo daquilo que já o vi jogar. Jannik Sinner é um dos grandes talentos emergentes do ténis, a par de Carlos Alcaraz.
Até para a semana.