O Jogo

“Equipa sempre competitiv­a”

Amorim garante que se houver uma saída inesperada vai a jogo com os que tem à disposição

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O desempenho de Gyokeres na Taça da Liga não foi igual ao de outros jogos. Amorim desvaloriz­a porque entende que o internacio­nal sueco vai voltar a estar no máximo já no próximo desafio.

O Braga parece ter encontrado o antídoto para travar o Sporting: um jogador na marcação individual e outro na sombra de Viktor Gyokeres. A verdade é que o internacio­nal sueco teve menos oportunida­des, menos bola, menos jogo.

Acredita que as outras equipas olhem para o Braga para tentarem eliminar a grande arma do Sporting no ataque?

—Há todos esses detalhes e os treinadore­s são bons e conseguem perceber, mas o Braga jogou muito recuado e tirounos a profundida­de. Agora se os outros vão fazer, ou não, depende de nós. Se acertarmos três bolas nos ferros, se à frente da baliza atirarmos ao lado... Se tudo isso acontecer noutro jogo, acho que encontrara­m o antídoto, que é a bola não entrar. Além disso, nas poucas vezes que vão lá à frente, talvez uma ou duas, se conseguire­m fazer golos... faz parte do jogo. Mesmo com a forma de jogar adotada pelo Braga, que foi pensada e teve efeito, acho que o Viktor [Gyokeres] consegue fazer mais e foi isso que falei com ele. Há pormenores que podemos melhorar, sobretudo na decisão. As sensações que ficam é que fomos eliminados e queremos outro jogo. Quanto a mim, fomos superiores e o que queremos é continuar a jogar. É o último jogo antes do fecho do mercado. O

Sporting tem capacidade para reagir se perder um jogador, como por exemplo Gyokeres?

—Estamos no primeiro lugar, isso não diz nada do que vai acontecer até ao final da época. Mas temos mais pontos do que os nossos adversário­s e só temos de pensar em nós. Ganhando jogo a jogo, continuare­mos no primeiro lugar no final da época. Se alguma coisa acontecer até ao fim do mercado, não teremos hipótese de fazer nada porque não queremos fazer nada à pressa. Todos os jogadores que possam substituir os nossos precisam de trabalho, de muito trabalho do [Hugo] Viana. Precisamos de lhes mostrar vídeos; precisamos de lhes mostrar a ideia que temos para eles; precisamos de lhes mostrar como é bom viver em Lisboa; precisamos de acompanhar cada jogador; precisamos de ver a forma como tratamos das suas famílias. É um bolo que vendemos aos jogadores e que em três ou quatro dias não é possível fazer. Se algo acontecer teremos de apresentar outros jogadores e seremos competitiv­os na mesma.

“Estamos no primeiro lugar, isso não diz nada do que vai acontecer até ao final da época. Mas temos mais pontos do que os nossos adversário­s e só temos de pensar em nós” Rúben Amorim Treinador do Sporting

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Rúben Amorim promete equipa competitiv­a mesmo sem Gyokeres

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