O Jogo

“Queremos mostrar uma boa reação” ROGER SCHMIDT

Momento Depois da eliminação na Taça da Liga, com o Estoril, o técnico encarnado quer, no regresso ao campeonato, manter a onda vitoriosa dos últimos encontros

- RITA DA SILVA VIEIRA

Sem adiantar se Musa cumpriu os últimos minutos com a camisola das águias no último jogo, Schmidt elogia o avançado e garante que faz uma avaliação total dos jogos para escolher o onze.

Depois da eliminação da Taça da Liga frente ao Estoril, Roger Schmidt quer virar a página no encontro desta noite com o Estrela da Amadora. Um jogo histórico e que deixa a equipa entusiasma­da para o disputar, mas que merece toda a atenção do técnico alemão. ComBahdere­gresso,Schmidt enaltece as qualidades de Aursnes e considera que Álvaro Carreras ainda está em período de desenvolvi­mento.

Quais são as suas expectativ­as para o jogo de amanhã [esta noite]?

—Estamos ansiosos para este jogo. O Estrela da Amadora é uma equipa muito tradiciona­l, com história, joga num estádio pequeno e é um desafio jogar lá, é uma equipa que joga de forma muito física, muito organizada do ponto de vista tático, tudo isso conta. É o próximo desafio e depois do jogo de quarta-feira [Estoril para a Taça da Liga] claro que queremos mostrar imediatame­nte uma boa reação, fazer um bom jogo, como fizemos quartafeir­a, mas desta vez ganhar.

A titularida­de de Musa foi um sinal para os adeptos ou foi uma despedida?

—Tomo as minhas decisões sempre dependendo de muitas coisas. Quando penso no onze titular, claro que é muito importante a forma dos jogadores e como atuaram no jogo anterior, como estiveram nos treinos, qual o melhor equilíbrio para a equipa. A decisão para a quarta-feira passada na minha opinião foi boa, porque fizemos um grande jogo, dominámos, concedemos apenas uma oportunida­de ao adversário e nós criámos várias, por vários jogadores, o Petar [Musa] fez um bom jogo, estou completame­nte bem com o que fizemos nesse jogo, porque para aumentar as probabilid­ade de ganhar temos de aumentar as nossas oportunida­des de golo e dar nada ao adversário; então, foi o exatamente o que fizemos, mas no final às vezes é assim, quando não usas as tuas chances, o adversário tem 100 por cento de aproveitam­ento nas dele, eficiente… no final, quando julgo a exibição dos jogadores, julgo também o jogo e não apenas o resultado, é o meu trabalho enquanto treinador, então sei que o foco no futebol é no resultado, que respeito, mas para mim, para desenvolve­r os jogadores e ser justo com eles, na minha opinião não posso fazer-lhes reparos porque estiveram bem, Petar [Musa] esteve bem, mas também os outros e os que entraram.

O Benfica tem tido chances de golo nos pontapés de canto, mas não consegue marcar. É um problema que o está a preocupar? Está a tentar resolver?

—Somos muito perigosos nos lances de bola parada, temos muitos cantos e livres, marcámos já um ou dois golos, mas também nestes momentos os jogadores têm falhado o alvo várias vezes, ou até os guardarede­s estão melhor, temos de aceitar essa possibilid­ade. Mas também sabemos que podemos criar mais perigo nos lances de bola parada, especialme­nte neste tipo de jogos [com o Estoril], seria útil... temos de evoluir, manter a mesma atenção e ser mais perigosos nos lances de bola parada, claro.

“Estamos ansiosos para este jogo. O E. Amadora é um clube com história, é um desafio jogar naquele estádio” Roger Schmidt Treinador do Benfica

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