Djaló, Bruma e Artur Jorge brilham em noite de festa
Cerimónia com convidados sonantes, envolvência poderosa, contou com discurso de Salvador e muitos prémios que honraram diversos protagonistas do universo bracarense
Ainda antes de a gala arrancar, Paulo Oliveira e Zalazar prometeram lutar pelo pódio na liga e altos voos europeus. Central rejeita ideia de limpeza de imagem na Taça da Liga: “Nada estava sujo”.
PEDRO CADIMA
Com o recente troféu da ●●●
Taça da Liga a servir de mote, acentuando a transcendência da Gala Legião de Ouro, inserida no 103.º aniversário, Artur Jorge, Álvaro Djaló e Bruma, que falhou o evento por ter sido submetido a operação, foram premiados pelas façanhas em 2023, entre atribuições honrosas ao empresário Jorge Mendes e Ricardo Rio, edil de Braga, perante olhar atento de Fernando Gomes, presidente da FPF, e João Paulo Correia, secretário de Estado da Juventude e do Desporto. Ao piano, abriu-se o pano à poderosa cerimónia, feita pela primeira vez no novo pavilhão, com Zalazar dando notas, como surpreendente executante, ao primeiro momento
musical da noite. Falara minutos antes aos jornalistas. “AchoquejáviramumZalazar novo nos últimos meses”, vincou, orgulhoso pelo rendimento recente. “Vamos tratar de dar a mesma imagem na Liga Europa que conseguimos na Champions. A equipa, aí,
deu a cara e fez grandes jogos”, realçou o uruguaio, abordando também a pressa de empurrar a equipa para o top-3 da liga. “Vamos lutar por isso. Há dias vencemos o Sporting, que é líder. Temos jogadores de grandequalidade,experiência e condições para estar na luta”, assegurou, rendido à companhia de Moutinho no miolo. “É maravilhoso, parece que os anos não passam por ele, corre 90minutoscomosetivesse20 anos. A maneira como joga, como entende o futebol, temme ajudado muito a melhorar”, atestou o criativo.
Paulo Oliveira, agora mais em foco com presença regular no onze, afastou qualquer ideia de que o Braga tenha salvado a época com a conquista da Taça da Liga, face ao distanciamento para os da frente e ao afastamento da Taça de Portugal. “Não temos nada a limpar, nada estava sujo. Em cada objetivo fazemos tudo para o alcançar. Não alcançando, não vamos fazer disso um drama, até porque o futebol é imprevisível”, afirmou o central,
louvando a constante intromissão guerreira nas decisões. “Um ou dois anos alguns clubes conseguem, uma década de sucesso é sinal de muita competência”, gabou.
Na subida ao palco, Artur Jorge, por sua vez, confessou que este era “um prémio que muito desejava”, considerando-o “justo por distinguir a equipa por uma época excecional.”
No discurso de encerramento, António Salvador elogiou os principais rostos do futebol
premiados. “Djaló teve um ano memorável, colocou ao serviço da equipa o seu talento. Irá continuar a ser uma peça importante para nós e a justificar a confiança”, registou, elogiando Bruma também. “Destaco a importância que teve no 3.º lugar e no acesso à Champions. Ainda esperamos muito dele”, enalteceu, antes de se focar em Artur Jorge. “Além de estar associado a dois pódios, ajudou-nos a regressar à Champions”.
“Agradeço por terem acreditado e terem apostado em mim. Orgulho muito grande”
Álvaro Djaló Revelação do ano
“Pergunto-me como não cheguei aqui há mais tempo. Encontrei uma família”
Bruma Futebolista do Ano