Fábio Ronaldo é desejo mas preço afasta-o
Assegurar a vitorianos tentam do mercado um ala até ao fim contratação de Extremo do Rio Ave é um nome equacionado e agrada a Álvaro Pacheco, mas a SAD não goza de capacidade financeira para suportar a transferência
O clube minhoto quer oferecer mais um ala ao treinador, numa posição que está deficitária, só que o jogador dos vila-condenses está avaliado em 1,2 milhões, valor incomportável para a SAD vitoriana.
TOMAZ ANDRADE ANDRÉ VELOSO GOMES
A escassos dias de fechar a janela de transferências de inverno, o Vitória continua em campo à procura de um extremo e foi nesse contexto que o nome de Fábio Ronaldo, do Rio Ave, ganhou ontem dimensão mediática, à custa de uma série de informações partilhadas nas redes sociais. No entanto,onegóciodificilmente se concretizará, desde logo porque a débil saúde financeira do clube minhoto não permite grandes investimentos, sabendo-se, por outro lado, que o Rio Ave só está disposto a deixar sair o jogador se surgir uma proposta com números atrativos.
Certo é que Fábio Ronaldo foi um nome que já circulou nos gabinetes da SAD vitoriana e sobre o qual o treinador Álvaro Pacheco chegou a dar um parecer positivo, entre outros jogadores sugeridos, só que depois desse momento o potencial negócio não avançou porque o preço foi considerado incomportável para a realidade vitoriana. O extremo do Rio Ave, que por força do esquema utilizado por Luís Freire tem atuado como lateral, está avaliado em 1,2 milhões de euros, de acordo com o site “Transfermarkt”, sendo visto em Vila do Conde como um ativo capaz de proporcionar uma venda para o estrangeiro por números mais generosos. De resto, e esta é uma informação recente, o clube rioavista tem a intenção de prolongar o contrato do jogador (vínculo atual vai até 2026), precisamente para poder abordar as próximas janelas de mercado com melhores argumentos negociais.
Tal como O JOGO deu conta há um mês, o Vitória pretende ter mais um extremo no plantel, de maneira a satisfazer as necessidades táticas do treinador, cenário que se agravou com a saída de Nelson da Luz para a China. É certo que a chegada de Nélson Oliveira permite desviar André Silva para uma ala, no entanto, isso não resolveu o problema. Na prática, Álvaro Pacheco tem apenas, de raiz, Jota Silva para atuar numa ala, fazendo com que jogadores como Nuno Santos e João Mendes estejam aseradaptadosaposiçõesmais adiantadas, essencialmente na esquerda do ataque.