O Jogo

SABGAL A CORRER EM SETE PAÍSES

Águeda recebeu a apresentaç­ão dos 15 corredores que dão rosto a um dos projetos mais internacio­nais da história da modalidade em Portugal

- CARLOS FLÓRIDO

“Sempre gostei de trazer marcas novas para o ciclismo”, disse Carlos Pereira sobre a empresa do ramo alimentar que subiu a fasquia da anterior Glassdrive, levando-a a correr em duas frentes.

São 15 corredores e vão fazer o mesmo número de corridas fora de Portugal, repartidas por seis países e totalizand­o cerca de 120 dias de competição, num dos projetos mais ambiciosos de sempre do ciclismo nacional. A Sabgal-Anicolor, sucessora da Glassdrive, poderá transforma­r-se numa das principais equipas continenta­is do mundo, caso mantenha a percentage­m vitoriosa das últimas épocas (21 triunfos em 2023), mas na apresentaç­ão feita em Águeda só se falou nos êxitos de forma genérica. “Corremos sempre para ganhar”, disse o diretor-desportivo, Rúben Pereira.

A cerimónia, um espetáculo preparado ao detalhe e que incluiu música, realizou-se depois da primeira corrida da época, pois a formação de Águeda já esteve na Clássica Valenciana, ganhando ritmo para a Prova de Abertura deste domingo e sobretudo para a Figueira Champions Classic de 10 de fevereiro. Durante as mesmas datas, um segundo plantel estará na Turquia, no Tour de Antalya, num sinal daquilo que será a época. Só Sicasal, Maia-Milaneza e W52-FC Porto, no ano em que foi ProTeam, tiveram apostas da mesma dimensão.

“A gestão do calendário é feita em função dos objetivos. Será muito extenso, com cerca de 120 dias de corrida e em duas frentes. O staff também cresceu. Não temos metas de resultados internacio­nais, queremos estar presentes e ser falados”, contou Rúben Pereira. Para somar aos 15 corredores, sete deles estrangeir­os, a Sabgal terá 16 pessoas na equipa de apoio e a sua época, além de Portugal, Espanha e Turquia, passará pelo Olympia’s Tour dos Países Baixos, os franceses Circuito das Ardenas e Tour de Vendée, as Voltas à Dinamarca e ao Luxemburgo.

“Sempre gostei de trazer marcas novas para o ciclismo. Elas apostam com um pé atrás, mas provo-lhes que o ciclismo dá retorno”, disse o team manager Carlos Pereira, revelando que “a Sabgal jamais imaginaria ter uma equipa profission­al e acertou um patrocínio de muitos milhares de euros em três dias”. O administra­dor da empresader­efeiçõesul­tracongela­das explicou depois que tinha “um orçamento para patrocínio no desporto a médio e longo prazo” e que os estudos feitos indicaram que terá “retorno deste investimen­to”.

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Águeda apresentou uma equipa com 15 corredores profission­ais e ainda escalões de formação

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