“Apito Dourado foi tudo montado”
Dirigente portista abordou o megaprocesso de 2004 em que acabou ilibado
Volvidos 20 anos do rebentamento de um megaprocesso que ficou conhecido como “Apito Dourado”, Pinto da Costa voltou a ser confrontado com um caso em que chegou a ser constituído arguido, depois de ter sido chamado a prestar declarações no Tribunal da Comarca de Gondomar. O presidente do FC Porto acabou por ser ilibado das acusações que lhe eram imputadas e garante agora que esse período “não foi difícil”, porque sempre soube que “não tinha pernas para andar”. “Sabia como tinha nascido, criado e tinha a certeza de que tudo o que diziam não podia dar em nada, porque não deu”, lembrou desvalorizando o facto de ter sido detido. “Para ser detido basta eles quererem. Tinha a certeza de que não havia razão, porque foi tudo montado. Não tinha dúvida”, vincou o presidente dos azuis e brancos.
Com uma mão-cheia de livros já publicados, Pinto da Costa prometeu em 2013 escrever uma obra sobre este processo e referiu estar a fazêlo. Contudo, a publicação ainda não tem data prevista. “Só o vou publicar quando deixar o FC Porto, seja daqui a um mês, um ano, dez anos, cem anos...”, avançou o líder da sociedade portista, apontando a certeza de que “vai ter um grande impacto” como uma das razões para esta decisão. “Não quero ser nada no FC Porto a não ser sócio quando isso sair”, vincou.
Questionado se o relato seria a sua verdade, Pinto da Costa
“Tinha a certeza de que tudo o que diziam não podia dar em nada”
“Verdade dos factos? A deles já foi provado que era mentira, porque não conseguiram prová-lo em tribunal e culpar-me”
foi assertivo. “Não é a minha. É a verdade. A deles já foi provado que era mentira, porque não conseguiram prová-lo em tribunal e culpar-me de alguma coisa”, concluiu.