O Jogo

PLANTEL CADA VEZ MAIS MAGRO

Saída de Tiago Morais e ausência de reforços, por a SAD não poder inscrever atletas, deixam treinador com parcas soluções

- TOMAZ ANDRADE

Ricardo Paiva tem agora menos opções para a frente de ataque boavisteir­a e o problema é particular­mente sentido nas alas. Restam Salvador Agra e Luís Santos como extremos de raiz.

O último dia do mercado de janeiro foi calmo nos escritório­s da SAD do Boavista, pelo que o período de transferên­ciasencerr­ou,parajá,“apenas” com a saída de Tiago Morais para o Lille - em países como Espanha, Alemanha, Itália, França e Inglaterra a janela fecha hoje -, e sem reforços, pelo facto de o clube estar impedido de inscrever atletas. No entanto, a venda do extremo, por quatro milhões de euros, foi suficiente para deixar o plantel ainda mais curto, sobretudo em soluções para a frente de ataque.

Se para a posição de pontade-lança,Bozenik,MartimTava­res, Jeriel de Santis e Tiago Machado são as opções de Ricardo Paiva, o problema está nas alas, visto que agora apenas existem no plantel dois extremos de raiz, isto é, Salvador Agra e Luís Santos. Não sendo propriamen­te um ala, Bruno Lourenço já atuou junto à linha e também é verdade que outros jogadores já fizeram

aquela posição, mas trataram-se de adaptações, como Masaki ou até mesmo Makouta. Convém dizer ainda que Cristiano Fitzgerald seguiu para o Estrela da Amadora em definitivo, se bem que o extremo nunca tenha sido utilizado na equipa principal.

Anunciado na véspera como reforço do Lille, Tiago Morais despediu-se ontem. “Caminhada longa e feliz. Jamais esquecerei os que me ajudaram a chegar até aqui, treinadore­s, colegas, staff e os boavisteir­os, como eu! Obrigado”.

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Ricardo Paiva, treinador do Boavista, perdeu opções para o ataque

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