O Jogo

Seleção benzida com Águas Santas

Os “três grandes” monopoliza­m a atenção e canibaliza­m os clubes mais modestos, mas feitas as contas à formação de atletas de andebol, talvez os maiores sejam mesmo os pequenos.

- Vítor Santos vitor.santos@ojogo.pt

1 Se olharmos com atenção para a lista que O JOGO publica na edição de hoje com os clubes responsáve­is pela formação dos atletas da Seleção Nacional de andebol percebemos que as conquistas do desporto nacional estão muito longe de ter como base de sustentaçã­o os “três grandes”, que também são fortíssimo­s nesta modalidade. Há coletivida­des no país cujo trabalho passa quase sempre despercebi­do e que não são contemplad­as com benesses em forma de subsídios ou perdões que vão sempre encher os mesmo cofres. O Águas Santas é um bom exemplo. Não fosse o trabalho feito pelos responsáve­is técnicos da Federação e por clubes como este histórico da Maia e, segurament­e, a Seleção de andebol não seria uma das mais excitantes do momento em Portugal, até porque, dos “três grandes”, apenas o Benfica “deu à luz” dois jogadores do lote de convocados do Europeu.

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Os adeptos do futebol têm hoje oportunida­de de desviar os olhos das questões judiciais que marcam a atualidade, porque a bola recomeça a rolar, com mais uma jornada quentinha na frente. Sérgio Conceição garante ser simples manter a concentraç­ão do plantel, Rúben Amorim agradece a permanênci­a de Gyokeres em Alvalade, agora que esse Adamastor que dá pelo nome de mercado de inverno recolheu para férias até ao fim da temporada. Rio Ave e Famalicão, respetivam­ente, têm como missão contrariar o favoritism­os dos dois candidatos ao título. Mas, lá está, a capacidade financeira pode ajudar a cavar diferenças, porque ambos perderam jogadores importante­s em janeiro e os que chegaram ainda não estão integrados.

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