Seleção benzida com Águas Santas
Os “três grandes” monopolizam a atenção e canibalizam os clubes mais modestos, mas feitas as contas à formação de atletas de andebol, talvez os maiores sejam mesmo os pequenos.
1 Se olharmos com atenção para a lista que O JOGO publica na edição de hoje com os clubes responsáveis pela formação dos atletas da Seleção Nacional de andebol percebemos que as conquistas do desporto nacional estão muito longe de ter como base de sustentação os “três grandes”, que também são fortíssimos nesta modalidade. Há coletividades no país cujo trabalho passa quase sempre despercebido e que não são contempladas com benesses em forma de subsídios ou perdões que vão sempre encher os mesmo cofres. O Águas Santas é um bom exemplo. Não fosse o trabalho feito pelos responsáveis técnicos da Federação e por clubes como este histórico da Maia e, seguramente, a Seleção de andebol não seria uma das mais excitantes do momento em Portugal, até porque, dos “três grandes”, apenas o Benfica “deu à luz” dois jogadores do lote de convocados do Europeu.
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Os adeptos do futebol têm hoje oportunidade de desviar os olhos das questões judiciais que marcam a atualidade, porque a bola recomeça a rolar, com mais uma jornada quentinha na frente. Sérgio Conceição garante ser simples manter a concentração do plantel, Rúben Amorim agradece a permanência de Gyokeres em Alvalade, agora que esse Adamastor que dá pelo nome de mercado de inverno recolheu para férias até ao fim da temporada. Rio Ave e Famalicão, respetivamente, têm como missão contrariar o favoritismos dos dois candidatos ao título. Mas, lá está, a capacidade financeira pode ajudar a cavar diferenças, porque ambos perderam jogadores importantes em janeiro e os que chegaram ainda não estão integrados.