O Jogo

Laboratóri­o rende em dose dupla

No campeonato, o Benfica só tinha até ontem três golos marcados na sequência de cantos

- MIGUEL NUNES AZEVEDO

O Benfica marcou na sequência de um pontapé de canto e em dose dupla, contrarian­do a tendência desta época. As águias não têm tido grande aproveitam­ento neste tipo de bolas paradas, com apenas cinco dos 44 golos da época na Liga a surgirem de cantos. Há, por isso, motivos para o treinador Roger Schmidt se regozijar.

Tanto o 1-0 como o 2-0 começaram no pé esquerdo de Di María, a bater cantos do lado canhoto do ataque encarnado, tendo no primeiro Arthur Cabral faturado de cabeça – ele que há uma semana também festejara frente ao Estrela da Amadora e já não conseguia marcar em duas partidas consecutiv­as desde abril, então ainda ao serviço da Fiorentina. O brasileiro passa agora a somar sete concretiza­ções pelas águias.

No segundo golo foi João Neves quem atirou a contar e, curiosamen­te, o pequeno e jovem médio ainda só tinha marcado uma vez esta época e também após um canto. No caso no dérbi diante do Sporting, referente à jornada 11, então a fazer o momentâneo empate 1-1. Curiosamen­te, o Gil Vicente passa a ser a segunda vítima na carreira profission­al do internacio­nal português uma vez que, até ontem, só havia celebrado diante dos leões. Além do desafio da primeira volta desta época, em 2022/23 assinou o empate a dois golos em Alvalade.

Ainda a propósito de cantos, os outros dois golos do Benfica na Liga Betclic a partir destes lances de bola parada tinham sido marcados por centrais. Na semana passada, com Otamendi a faturar diante do Estrela da Amadora, e na ronda oito, quando António Silva garantiu os três pontos sobre o Estoril, com um golo nos instantes finais.

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João Neves marcou pela segunda vez esta temporada

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