Efeito surpresa resultou
Em inferioridade numérica desde os 17’, após a expulsão de Ygor Nogueira, o Chaves arrancou para uma segunda parte fulgurante, empatando com a ajuda de Héctor Hernández
Ygor Nogueira
Carraça
Talocha
aCáseres
Hugo Souza
Vasco Fernandes
aRaphael
Rúben Ribeiro
Marco Matias
Zach Muscat
aaMattheus Oliveira
aGuima
Héctor Hernández
Bruno Duarte
Ricardo Velho
Júnior Pius
Gonçalo Silva
Sandro Cruz
aKelechi
aCláudio Falcão
aElves Baldé
Pastor
As substituições deram mais vivacidade e consistência defensiva à equipa de Moreno, e Hugo Souza foi um gigante na baliza, segurando um pontinho e três remates de Zé Luís.
A jogar em inferioridade numérica desde os 17’, após a expulsão de Ygor Nogueira, o Chaves aguentou uma primeira parte poderosa do Farense e reorganizou as peças ao intervalo para aplicar o efeito surpresa. Moreno Teixeira tirou do banco Jô Batista e Benny e devolveu a equipa à luta. Num combate com menos munições, mas com espírito de sacrifício, os locais apertaram o cerco ao adversário. E que golpe de mestre, sobretudo a da estreia de Dário Essugo, reforço de inverno que deu à defesa a capacidade de resistência que faltava.
Héctor Hernández restabeleceu o empate, na cobrança de um penálti, na sequência de uma rasteira do guarda-redes Ricardo Velho ao impetuoso Jô Batista. O Chaves voltou à discussão do jogo a partir dos 53’ e atirou o laço à criatividade do Farense. José Mota deixou de ter o domínio evidenciado na primeira parte, materializado no golo de Bruno Duarte. Um lance bem trabalhado por Marco Matias, que rodou o corpo, mantendo o controlo da bola, e assistiu o avançado. Nessa altura, o Chaves jogava com menos um, devido à precipitação de Ygor Nogueira a travar um contra-ataque de Marco Matias,
que se isolara.
O Farense tinha a situação controlada e nada fazia prever a capacidade de reação dos locais, já muito limitados por uma defesa frágil, onde destoava a experiência de Vasco Fernandes. O Chaves ganhou fôlego e foi para cima do adversário. Um mau atraso de Pastor abriu o caminho à velocidade de Jô Batista, travado “Jogo condicionado pela expulsão, que fez com que até ao final da primeira parte não nos tivéssemos encontrado. Na segunda, a resposta foi melhor, não na qualidade, porque fica difícil para quem jogou na quartafeira atuar com menos um durante 90’. O empate sabe a pouco, precisamos muito de pontos.” pelo guarda-redes.
Os últimos dez minutos foram alucinantes. Zé Luís e Rafael Barbosa deram combustível e o Farense arrastou a equipa da casa para o sofrimento. Valeu o guarda-redes Hugo Souza em três situações claras de golo assinadas por Zé Luís. A bola não entrou e o Chaves conquistou o terceiro empate seguido.
“O empate sabe a pouco, precisamos muito de pontos”
“A expulsão do jogador do Chaves não facilitou”
“Dominámos na primeira parte e a expulsão do jogador do Chaves podia facilitar a nossa tarefa, mas afinal não facilitou, já que os colegas foram muito solidários. As alterações do Chaves na segunda parte deram-lhe mais agressividade. Mas merecíamos outro resultado, pois fomos melhores.”