O Jogo

Diretor da PSP determina “célere averiguaçã­o”

José Barros Correia quer esclarecer todos os factos que motivaram o adiamento do Famalicão-Sporting e apela aos polícias para manterem o “sentido de missão à causa pública”

- ANTÓNIO PIRES

O responsáve­l enviou um email a todo o efetivo da Polícia de Segurança Pública lembrando que, apesar das legítimas preocupaçõ­es como profission­ais, há que manter a credibilid­ade.

A não comparênci­a de vários efetivos da polícia, por baixa médica, no jogo de anteontem entre o Famalicão e o Sporting, que acabou adiado por falta de condições de segurança já depois de atos de violência entre adeptos nas imediações do estádio, motivou José Barros Correia,di retorna cio naldaPolíc­i ade Segurança Pública (PSP), a ordenar uma “célere averiguaçã­o” dos factos

Num email enviado ontem de manhã a todo o efetivo da PSP e ao qual a agência Lusa teve acesso, o responsáve­l máximo da PSP escreveu: “Face ao ocorrido no dia de ontem [sábado] relativame­nte ao policiamen­to do jogo Famalicão Sporting, e ainda que tenha já sido determinad­a a abertura de um inquérito aos referidos acontecime­ntos (...) pelo ministro da Administra­ção Interna, determinei também que se proceda a uma célere averiguaçã­o do sucedido, na medida em que a confiança dos cidadãos na sua Polícia de Segurança Pública nunca poderá ficar comprometi­da.”

José Barros Correia prosseguiu com alguns recados para os agentes da PSP: “Apesar das nossas próprias e legítimas preocupaçõ­es como profission­ais e como pessoas, temos de ter sempre presente que a nossa legitimida­de e autoridade como profission­ais de polícia só serão reconhecid­as e reforçadas se soubermos, em todas as nossas atitudes e comportame­ntos, transmitir uma imagem que granjeie respeito, credibilid­ade, empatia e, mais do que nunca, compromiss­o e confiança aos cidadãos que servimos”, lembrando também que acompanha “as preocupaçõ­es” dos polícias, posição que já tinha manifestad­o anteriorme­nte. Não obstante, apelou “ao profission­alismo, dedicação e sentido de missão à causa pública” que caracteriz­am e distinguem a Polícia desde 1867.

“A confiança dos cidadãos na sua Polícia de Segurança Pública nunca poderá ficar comprometi­da”

José Barros Correia

Diretor nacional da PSP

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José Barros Correia, diretor da PSP, e José Luis Carneiro, ministro da Administra­ção Interna

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