Hamilton aceitou logo a Ferrari
Mudança com ordenado de 50 milhões/ano acrescida de bónus foi imediata. Mercedes pode atacar Verstappen ou Alonso
6.ª JORNADA
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A Ferrari não irá pagar os 100 milhões anuais saídos dos primeiros rumores, mas terá convencido o britânico ao investir na sua fundação, a Mission 44. Para a Mercedes há cinco alternativas viáveis.
“Foi o contrato mais rápido que já se fez na Fórmula 1”, disse ao “The Guardian” um advogado que esteve no acordo entre Lewis Hamilton e a Ferrari, enquanto o irmão do piloto, Nicolas, revelava surpresa semelhante: “Ele ligoume e eu estava a jantar, só falamos mais tarde e disse-me logo que ia para a Ferrari em 2025”. O acordo imediato poderia dever-se à oferta de 100 milhões euros anuais, mas esse número já foi desmentidos pela “Gazzetta dello Sport”, que aponta a 50 milhões, abaixo do que o piloto ganhava na Mercedes.
Além do “sonho” de ser piloto Ferrari, Hamilton terá sido convencido por um investimento da Ferrari na Mission 44, a sua fundação que ajuda jovens desfavorecidos. Segundo a francesa “Sportune”, John Elkann, CEO da Ferrari, irá criar um fundo de investimento que injetará 250 milhões de euros nos projetos pós-carreira do “embaixador” Hamilton. No total, entre salários, prémios e doações, o negócio poderá chegar a 400 milhões.
A mudança repentina apanhou a Mercedes desprevenida, mas esta tem até ao final do ano para contratar o novo colega de George Russell. Toto Wolff, pouco satisfeito, respondeu de pronto quando lhe perguntaram se pretendia Max Verstappen ou Fernando Alonso: “Há 48 horas nunca pensaria que o Lewis ia para a Ferrari. Por isso, na F1 não podemos descartar nada”. Verstappen, com contrato pela Red Bull até 2028, estará fora de hipótese, mas Alonso é um dos nomes da lista que a Mercedes estará a fazer. Além do veterano espanhol, a solução passa por Carlos Sainz, Alex Albon, Daniel Ricciardo e Esteban Ocon. Todos rápidos e acessíveis.