Pinto da Costa entra ao ataque
OColiseu do Porto encheu para receber o anúncio da recandidatura de Pinto da Costa à presidência do FC Porto. A dimensão do evento é uma demonstração clara da capacidade mobilizadora que o presidente tem junto dos portistas, sejam eles anónimos ou tão notáveis como Sérgio Conceição, mas também serve de medida para o desafio que a 16.ª eleição representa para Pinto da Costa. Nunca antes foi preciso encher o Coliseu do Porto como demonstração de força. E nunca antes Pinto da Costa teve de puxar do currículo para traçar uma diferença clara em relação a outro candidato. Se havia dúvidas de que as eleições para a presidência do FC Porto serão um dos temas quentes das próximas semanas, elas ficaram definitivamente esclarecidas ontem. Mesmo sem discurso escrito e sem teleponto, Pinto da Costa não poupou nas críticas a André VillasBoas nem nas insinuações sobre as eventuais intenções do candidato da oposição, com referências a “negócios com árabes” e “direitos televisivos” para, a seguir, tratar de desmontar alguns daqueles que são os seus argumentos. Garantiu que o FC Porto vai mesmo apresentar capitais e contas positivas em alguns milhões de euros. Falou da aposta no futuro, seja com as recentes renovações com Galeno e Namaso, seja com a garantia de que o centro de estágios vai mesmo avançar na Maia e que a modernização e rentabilização do Dragão será uma realidade. E ainda assegurou que irá cumprir o mandato até ao fim e de que o presidente será sempre escolhido pelos sócios, afastando a tese de que poderia abdicar a meio do mandato a favor de terceiros. Se o discurso colheu junto da nação portista, pois isso é algo que apenas mais adiante se saberá. Mas que Pinto da Costa está pronto para jogar ao ataque no maior desafio que enfrentou numas eleições, disso restam poucas dúvidas.
Pinto da Costa encheu o Coliseu do Porto para anunciar a recandidatura à presidência do FC Porto. Uma clara demonstração de força a que nunca teve de recorrer antes.