De volta a Londres para dar a volta
Extremo aborda sensações do futebol francês e ambições para a segunda chance no Chelsea
Depois de Standard Liége e Lierse, na formação, clubes que fizeram parte do seu crescimento em solo belga, Diego Moreira deixou o Benfica já com reputação reforçada, fazendo parte do processo de reconstrução do Chelsea, acabando emprestado ao Lyon. Fez nove jogos em França, mas voltou a Londres para tentar ser mais uma solução para Mauricio Pochettino.
“Foi uma experiência muito boa, pese a situação do clube não ser fácil. Cresci e à minha volta tinha jogadores de muita qualidade e experiência com vários títulos somados. O Chelsea decidiu-se pelo meu regresso, estou motivado, tenho de dar o máximo para me impor e acabar a época da melhor forma”, avança o internacional sub-21 por Portugal, suspirando por conhecer ideias do técnico argentino relativamente a si. “Ajudou-me muito na pré-época com cuidados e conselhos. Daqui a uma semana, conto estar ao seu dispor”, diz, espreitando o que viveu em Lyon.
“Aprendi muito com o Lacazette, que me dava muitos conselhos, tive muitas conversas com o Mama Baldé, até porque temos a nossa ligação comum à Guiné. Depois com o Cherky que só tem 20 anos mas já um profissional de excelência há alguns anos. Tolisso, um campeão do mundo, o Clinton Mata. E o Anthony claro, meu vizinho. Foi bom , deu para crescer”, evidencia Diego, menos bafejado pelos maus resultados do Lyon esta época. “Tive colegas que me ajudaram a controlar essa situação, do clube estar mal e haver maior pressão. Faz-nos viver as coisas como elas são. Ninguém gosta de estar nessa posição, é difícil para todos. Quando a equipa não ganha fica tudo mais difícil para um jogador de 19 anos”, regista, sem se deixar beliscar pelos poucos jogos na corrente época e as constantes mudanças.
“Não dá para pensar duas vezes,
“O Chelsea decidiu-se pelo meu regresso, estou motivado, tenho de dar o máximo”
“Não dá para pensar duas vezes. Estou pronto para corresponder às oportunidades”
Diego Moreira Jogador do Chelsea
podes estar em cima, depois em baixo, é preciso ter a cabeça fria. Estou pronto para corresponder às oportunidades”, diz, esperançado numa transfiguração dos londrinos e fã incondicional de um companheiro.“Hágrandesjogadores, as coisas vão melhorar e dar certo. Adoro o Nkunku, é fantástico, tem uma qualidade extraordinária, já tinha ficado maravilhado com ele na pré-época”, avalia.