O Jogo

SOUSA EM REFLEXÃO E DE OLHO NO ESTORIL

Tal como se previa, João Sousa vai parar por uns tempos após disputar a Taça Davis e, antes de definir o futuro, deixa a O JOGO a vontade de estar competitiv­o na primavera

-

TÉNIS

Está mais perto o final da carreira do melhor tenista português de todos os tempos e, à entrada de mais uma pausa, esconde uma parte do jogo. Mas irá ao Estoril Open, onde mostrará as cartas todas.

MANUEL PÉREZ

Pela segunda vez nos últimos ●●● oito meses, João Sousa volta a encostar as raquetes, novamente devido a limitações físicas. A única garantia que, para já, tem em cima da mesa é a participaç­ão no Millennium Estoril Open, de 1 a 7 de abril.

De volta da Finlândia, e rouco em virtude do golpe térmico, Sousa não está inscrito em nenhum torneio nas próximas quatro semanas. Sabendo-se que no regresso, após a primeira pausa, no verão, apontara a presença na Taça

Davis como objetivo para o iníciode20­24.Esseficouc­umprido no último fim de semana e o nosso jornal procurou saber a razão de ausência de competiçõe­s na agenda do minhoto. As explicaçõe­s saíram de pronto: “A verdade é que vou fazer mais um período de reflexão e, realmente, não tenho previsto competir nas próximas semanas”.

Face a esta revelação, surgia a curiosidad­e em saber se uma reaparição no ATP250 que se joga no Estoril é hipótese. “Sim, o meu objetivo é preparar-me bem para o Millennium Estoril Open”, respondeu o vimaranens­e, com um pequeno acrescento: “Dentro de quinze dias ou um mês darei mais notícias”. E a conversa desviou para a 34.ª participaç­ão numa eliminatór­ia da Taça Davis, que não correu bem a Portugal, batido por 3-1.

“É verdade que desde o regresso, no verão, no Porto Open, apontei como objetivo poder estar presente nesta eliminatór­ia de fevereiro da Taça Davis e ajudar Portugal a qualificar-se. A Seleção não logrou esse objetivo, não por demérito nosso, mas por muito mérito dos finlandese­s, que apresentar­am um nível muito alto”, defendeu, avaliando o seu contributo: “Uma vez mais, dei tudo o que tinha, mas mesmo sentindo limitações físicas [nas costas] tentei estar a cem por cento a todo o momento e não foi fácil dar o meu melhor”.

Perto dos 35 anos, o Conquistad­or também sabe que a

Taça Davis recente presença na Seleção: a do Conquistad­or pode ter sido a última

atuação na Finlândia pode ter sido a última na sentimenta­l Taça Davis. Existem variantes que vão determinar, em breve, o anúncio do modelo a seguir para colocar um ponto final numa carreira em que o Estoril Open de 2018 é o único título ATP em terra batida dos quatro que detém.

 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal