Fascite volta a afetar Paulinho
Avançado não deve ser opção frente ao Braga e problema antigo num pé obriga a atenção redobrada
Cirurgia foi descartada em abril passado e, novamente, a solução será conservadora. Queixas do atleta não são tão grandes como na situação anterior, o que anima a equipa técnica face ao aperto de jogos.
FREDERICO BÁRTOLO
Paulinho não treinou ●●● ontem em Alcochete e manteve-se em tratamento ao pé direito. O avançado do Sporting apresentou queixas nos últimos dias e ter-se-á ressentido da lesão na fáscia plantar, que o impede de correr sem dores. A lesão é antiga, o próprio Rúben Amorim confirmou-o no final do jogo em Leiria. “Já teve aquela lesão, mas desta vez apanhámo-la muito cedo. Parece-me que é uma lesão pequena”, declarou, garantindo que “dentro de dias” o jogador “vai estar apto”. Será difícil que Paulinho conte para o embate frente à antiga equipa, o Braga, no domingo, e hoje vai realizar mais um teste. O certo é que o problema exige repouso praticamente absoluto. O que anima a equipa técnica é saber que Paulinho não está tão queixoso como no ano passado, quando teve de parar um mês por lesão.
Na altura, o jogador, logo depois do jogo com o Santa Clara, onde até marcou, minimizou as dores que sentia, mantevese a treinar e agravou o problema. O JOGO noticiou, então,
“Já teve aquela lesão, mas desta vez apanhámo-la muito cedo” Rúben Amorim Treinador do Sporting
que foi até equacionada a hipótese cirúrgica para debelar o problema, mas que, em março, lhe ditaria o término da temporada. Foi adotado um tratamento conservador e 35 dias depois Paulinho voltou aos relvados, ainda a tempo de terminar a época e até de jogar com o Benfica na jogada 33, mesmo alinhando com uma proteção no pé.
O avançado estava no onze escolhido para Famalicão, adiado devido à falta de polícias no recinto, e só anteontem o clube informou do problema. Os titulares de Leiria fizeram ontem apenas trabalho de recuperação.