TALENTO NÓRDICO EM AÇÃO
REBEKKA FREDERIKSEN A dinamarquesa é uma das figuras da campanha do Marítimo, quinto classificado da Liga BPI
O estilo de jogo da defesa, 21 anos, é uma mescla de agilidade e destreza no um para um, características que a distinguem da típica jogadora escandinava, conhecida pela força e agressividade.
Aos 21 anos, Rebekka Frederiksen afirmou-se como peça-chave no Marítimo, nesta que é a sua primeira temporada em Portugal. Com três golos e três assistências em 18 jogos, a lateral-direito dinamarquesa sobressai na Liga BPI e tem ajudado a formação de Albano Oliveira a marcar uma posição. Ágil e ofensiva, Rebekka trouxe uma nova dinâmica à equipa e revela uma adaptação consistente ao futebol português. Ambiciosa, a internacionaljovemdinamarquesa aspira a erguer o troféu da Liga dos Campeões. No currículo já consta um campeonato da Dinamarca (Fortuna Hjorring, 2019/20) e uma Taça da Finlândia (Aland United, 2022).
A Rebekka difere um pouco da típica jogadora escandinava, geralmente forte e agressiva. Pelo contrário, é ágil, ofensiva e muito forte no um para um...
—Gosto de ter a bola nos pés e jogar com liberdade, procurando desafiar os adversários em duelos individuais e assistir as minhas colegas de equipa. Além disso, atribuo grande importância ao trabalho árduo, tanto a nível ofensivo como defensivo.
As suas características em campo podem ter sido influenciadas pela sua formação?
—Possivelmente, uma vez que comecei a jogar futebol aos quatro anos, com rapazes, e continuei até aos 14. Na altura, não pensava muito nisso, pois era algo natural para mim, já que jogava com os meus melhores amigos. Jogar com rapazes durante tantos anos foi uma experiência muito enriquecedora. A intensidade e o desafio físico ajudaram-me a evoluir constantemente e a aprimorar a técnica individual.
Esta é a sua época de estreia na Liga BPI e parece ter encaixado na perfeição, pois destaca-se como uma das jogadoras mais utilizadas e influentes do Marítimo. O que a levou a escolher a liga portuguesa para prosseguir a carreira?
—A Liga BPI é emocionante e está em constante evolução, é um prazer jogar aqui. Há qualidade e espaço para jogar. Apesar dos desafios linguísticos, tem sido surpreendentemente fácil compreender e seguir as ideias do grupo e do treinador. Estou consciente do meu papel e da responsabilidade de ser uma das jogadoras mais utilizadas.
O Marítimo apresenta um bom futebol e tem realizado uma temporada positiva. Como descreveria o ambiente no grupo? —Tem sido uma temporada de sucesso. Conseguimos resultados dos quais nos orgulhamos e que muitos talvez não esperassem. A temporada ainda está a decorrer, por isso continuamos a trabalhar arduamente para alcançar melhores resultados.
E quais são os elementos que têm contribuído para esse sucesso?
—Dispomos de um plantel de grande qualidade e potencial. O grupo é uma mescla de personalidades e origens, mas todas partilhamos o objetivo comum de alcançar o sucesso. Ambicionamos o êxito e beneficiamos de uma equipa técnica competente, que nos prepara cuidadosamente, permitindo que entremos em campo com um plano de jogo sólido. Quais são as vossas ambições? —É continuar a evoluir e a crescer, tanto a nível individual como enquanto equipa. Procuramos praticar um futebol envolvente e obter resultados. Lutamos sempre pelos três pontos, independentemente do adversário. Até onde espera chegar no futebol?
Portugal defesa defrontou Seleção: a na Bulgária sub-17, em 2019, no Europeu
“Gosto de ter bola nos pés e jogar com liberdade. Procuro desafiar os adversários”
“A Liga BPI é emocionante e está em constante evolução, é um prazer jogar aqui”
Rebekka Frederiksen Defesa do Marítimo