O Jogo

“FPF? Na vida não fechamos a porta a nada”

Dirigente focado na presidênci­a da Liga e nas funções internacio­nais, mas deixa tudo em aberto

-

Depois de ater assumido a liderança da Liga em 2015, Pedro Proença está integrado agora como dirigente internacio­nal na cúpula da UEFA.

Como foi voltar a vestir o fato da UEFA como dirigente do Comité Executivo, depois de o ter usado tantos anos como árbitro de elite?

—Tive aqui, em Paris, uma reunião do Executivo e disse que é muito bom voltar passados oito anos a uma casa que bem conheço, onde estive 20 anos e fui verdadeira­mente feliz. Comecei assim o meu discurso. É uma casa onde me sinto muito bem e é bom voltar a ver velhos e bons amigos. A estrutura, obviamente, está diferente, é agora mais profission­al, um resultado dos tempos, mas é uma casa que conheço bem e onde gosto de estar.

Esta posição parece-lhe ainda mais desafiador­a do que ter sido árbitro destacado a nível internacio­nal?

—São momentos diferentes mas feitos com o mesmo rigor e profission­alismo que as pessoas que trabalham comigo bem conhecem. Em tudo empenho-me na totalidade, tenho uma forma obsessiva de estar, dedico-me de corpo e alma a todos os projetos e este não será diferente. A prioridade é sempre o futebol português, é aí que tenho o meu principal compromiss­o. Tive unanimidad­e dos clubes para estar à frente dos destinos do futebol profission­al e é aí que estarei, agora com a complement­aridade destas novas funções internacio­nais.

Liga Portugal, Associação de Ligas Europeias, membro do Comité Executivo e empresário. Ainda sobra tempo para se candidatar a presidente da Federação Portuguesa de Futebol em dezembro?

—Digo sempre e já aprendi que neste momento estou focado naquelas que são as minhas funções. O que vier, virá. Nunca dizemos não a nada. A palavra nunca não deve ser utilizada, mas estou muito satisfeito

“Daqui a uns tempos, se novos desafios surgirem, cá estarei para avaliar”

e comprometi­do com o que estou a fazer. É aqui que estou neste momento, daqui a uns tempos, se novos desafios aparecerem, cá estarei para avaliar as situações.

Não é uma porta que fecha...

—Na vida não fechamos a porta a nada, desde que estejamos motivados e desde que sintamos que podemos acrescenta­r valor. Se sentir que a determinad­a altura posso fazer qualquer outra coisa na vida, desde que esteja motivado, farei o que a minha consciênci­a mandar.

 ?? ?? De novo com o fato da UEFA, agora como dirigente
De novo com o fato da UEFA, agora como dirigente

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal