Bilhética leva SAD a responder a Pereira da Costa
Dragões emitem comunicado após comparações com os rivais feitas pelo CFO de Villas-Boas
A SAD do FC Porto emitiu ontem um comunicado de forma a esclarecer os valores faturados através da venda de bilhetes, um dia depois de José Pedro Pereira da Costa, candidato a CFO pela lista de André Villas-Boas, ter estabelecido comparações com as verbas apresentadas pelos rivais. “Porque é que no último exercício a venda de bilhetes jogo a jogo e lugares anuais, e excluo aqui o ‘corporate hospitality’, camarotes e business seats, foram de apenas 10,8M€? Os principais rivais tiveram 19,8 M€ e 13,6 M€. E o rival com menor valor teve uma assistência média na Liga, na última época, 30 por cento inferior ao FC Porto”, atirou Pereira da Costa, ao que o FC Porto respondeu. “O valor total de bilhética do FC
Porto na época passada foi 19,606 milhões de euros, acima dos 19,589 [M€] apresentados pelo Sporting, ao contrário do que tem sido dito”, assinalam os dragões, ressalvando que “os valores do Benfica [nd.r. 33,9 M€] não são comparáveis, pois dispõe de um estádio com uma lotação superior”. A cifra sublinhada pela sociedade azul e branca resulta da soma da verba referida por Pereira da Costa (10,8 M€) e das receitas de “corporate hospitality” (cerca de 8,8
M€), que, no relatório e contas, estão incluídas na rubrica “publicidade e sponsorização”. No caso dos leões, o valor do “corporate hospitality” foi de 5,949 M€, o que somando aos 13,6 M€ da bilhetética dá os 19,589 M€ de que o FC Porto fala no comunicado. Ou seja, esmiuçando as contas, o FC Porto consegue mais com os lugares “corporate”, o Sporting com os lugares. “É estranho que se continue a difundir informação tendenciosa com o intuito de penalizar o bom nome e a marca do nosso clube”, atira a SAD do FC Porto.
Na referida nota é dada, também, informação sobre as receitas operacionais. “Importa ainda acrescentar que as receitasoperacionaisexcluindo passes de jogadores do FC Porto em 2022/23 totalizaram 166 milhões de euros, contra os 119 milhões de euros do Sporting, o que, ao ser ignorado, conduz a apreciações parciais e penalizadoras do FC Porto”, remata a SAD.