“Jurásek não teve impacto”
Líder assume que havia “grande expectativa” pelo lateral mas que este não rendeu “como esperava”
Apesar de ser uma “posição de alto risco”, face ao peso de Grimaldo, Rui Costa entendia que o lateral checo “estava pronto”. Foi cedido para não desvalorizar. Águias somaram 23,75 M€ com saídas de janeiro.
À saída de Grimaldo, o Benfica respondeu com a contratação por 14 M€ de Jurásek, emprestado, porém, ao Hoffenheim no mês passado. “Foi contratado com grande expectativa, até pelos valores. Não teve o impacto que esperava, mesmo sabendo que era uma posição de alto risco, pois vinha para o lugar de Grimaldo, que não ia ser fácil substituir. Achámos que estava pronto, teve o acordo do presidente e do treinador, trabalhamos sempre em conjunto”, frisou Rui Costa, explicando a cedência, que rendeu 250 mil euros: “Sendo um ativo tão custoso, seria melhor fazê-lo sair por empréstimo com a esperança que possa vir a ser um elemento do Benfica. Seria prejudicial desvalorizá-lo.”
Do ataque partiu Musa, num negócio que, informam as águias, rende 9 M€ mais três por objetivos. Rui Costa realçou que “com a recuperação de Arthur Cabral, com Marcos Leonardo e com a aposta em Tengstedt não fazia sentido continuar com os quatro”. “Era uma proposta vantajosa, que pode chegar aos 12 milhões, e corríamos o risco de
chegar ao final do ano e não ter a mesma proposta”, atirou, explicando o caso de João Victor, que custou 9,4 milhões e saiu por seis, acrescidos de mais dois em função de metas. “Como tinha poucos minutos e como apareceu uma boa proposta entendemos que era uma boa aposta. Praticamente recuperámos o investimento feito no jogador.”
O Benfica faz contas a 23,75 milhões de euros com as saídas de janeiro e outro elemento preponderante para esse valorfoiLucasVeríssimo,vendido ao Al Duhail por 8 M€ mais um por objetivos. Já Chiquinho, que rendeu 500 mil euros com a saída a seis meses do fim do contrato (para o Olympiacos), “foi um elemento
importante do plantel” mas que com a chegada de Kokçu “não teve os minutos esperados”. “Não foi exageradamente vantajoso, mas foi melhor do que sair livre. Foi uma saída airosa por tudo o que deu ao clube, não merecia quelhecortássemosessaoportunidade”, afirmou. Houve ainda duas saídas sem ganhos, Gabriel, que rescindiu, e Gonçalo Guedes, que terminou antecipadamente a cedência. “Não merecia que impedíssemos a saída, pois não estava a ter a importância esperada. Será sempre um de nós, ainda hoje ninguém sabe como aguentouaqueles15’emAlvalade. Estávamos preparados para essa saída. Rollheiser preencheu a vaga”.