O Jogo

“O meu ídolo era Drulovic”

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Diogo Valente faz um apanhado da carreira, nos pontos altos, e lembra que foi colega de praticamen­te todos os campeões da Europa de 2016, em clubes ou nos jogos da seleção de sub-21.

Diogo Valente escolhe ●●● os melhores jogos e esmiúça também algumas das mágoas na carreira.

Consegue fazer a lista dos jogos mais especiais?

—Vou escolher a final da Taça, por todas as razões. Não me sai da cabeça também um jogo pelossub-21,noB essa, de apuramento para o Europeu 2006. Faço exibição fantástica e sou decisivo. Pelo Cluj, fiz uma assistênci­a para o Kapetanos, decisiva no acesso à Champions. Mas também posso falar do jogo do Boavista em Leiria, quando me estreio na Liga; realizava um sonho aos 19 anos. Ainda me isolei duas vezes na cara do Helton, mas as pernas tremeram. Nessa altura também conheci o meu ídolo: Drulovic.

A passagem pelo FC Porto, um só jogo feito...foi dura?

—No Boavista criei o meu estatuto e o sonho passou a ser jogar num grande, concretize­i-o ao ir para o FC Porto. Não fui muito feliz ou não tive o sucesso que queria. Cheguei por indicação do Adriaanse, que sai com aquela confusão, e entra o Jesualdo. Não fui aposta para ele. Na irreverênc­ia da idade, quis sair para jogar. Hoje, talvez pudesse ter esperado algo, porque essa decisão teve influência na minha carreira. Não regressei mais, mas ainda pude abrir as portas da Champions, no Cluj. Não fui internacio­nal A, mas estive muito perto, e passei pelos sub-21, que era uma das metas.

Algum sabor amargo?

—Devia ter conseguido algo mais, assumo as responsabi­lidades, apesar deter sido bom profission­al. Talvez não me tenha preparado o suficiente, não é por acaso que cada um faz a sua carreira. Podia ter sido mais forte mentalment­e e a nível físico podia ter da domais importânci­a a alguns aspetos. Foi uma carreira bonita, mas podia ter sido mais sorridente. Quando olho para a Seleção que foicampeãe­urope ia, reparoque todos foram meusco legas de clubes ou desub -21. Estava ao nível deles, mas eles chegaram e eu não! Entendo que a minha falta de sucesso no FC Porto gerou esse prejuízo. Devia ter sido mais exigente comigo próprio, elevado níveis físicos, para não ter essa mágoa. Podia ter sido internacio­nal A.

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