O Jogo

Uma jornada com tempero minhoto

Com o Vitória a receber o Benfica e o Braga a deslocar-se até Alvalade, o Minho terá uma palavra decisiva a dizer esta jornada sobre a corrida ao título.

- Jorge Maia jorge.maia@ojogo.pt

Na quinta-feira, instantes depois de ter eliminado o Gil Vicente, garantindo um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal, Álvaro Pacheco não tinha dúvidas sobre quem preferia encontrar a seguir: “Gostava de jogar contra o FC Porto”. O treinador do Vitória gosta de “jogar contra os melhores”, embora ainda caiba aos dragões provar que são mesmo melhores do que o Santa Clara nos 63’ que restam disputar com os açorianos. Claro que também se pode ler, no tom desafiante de Álvaro Pacheco, uma mensagem de alcance mais imediato, por exemplo a pensar na receção, já a seguir, ao Benfica. No Afonso Henriques, o Vitória leva sete triunfos consecutiv­os, incluindo o arrancado ao Sporting e, com Pacheco, é uma equipa muito diferente daquela que foi goleada na primeira volta no Estádio da Luz. O suficiente para travar o líder do campeonato? Pois isso só se saberá mais adiante, mas uma equipa sólida e confiante, a jogar num dos poucos estádios onde os encarnados não se sentem em casa, há de ser, pelo menos, um osso duro de roer. De resto, o Minho tem mais do que uma palavra a dizer na corrida ao título esta jornada. O Braga vai a Alvalade na condição de invicto frente aos leões esta época, que é coisa que poucas equipas podem dizer depois de dois encontros com a equipa de Rúben Amorim. Um empate na primeira volta e uma vitória na Taça da Liga são um cartão-devisita impression­ante, mesmo que esta seja a primeira vez que o duelo acontece no covil do leão. De resto, com o Vitória a morder-lhes os calcanhare­s na discussão pelo quarto lugar, os guerreiros têm todos os motivos para darem à perna se não quiserem ser ultrapassa­dos na hierarquia minhota do campeonato.

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