O Jogo

Sorriso amarelo no final

Nortenhos estiveram perto de fazer história, vencer no São Luís, mas acabaram por claudicar aos 90’+2’, quando apareceu o suspeito do costume: Bruno Duarte

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Jogo ficou marcado pelo momento em que Chiquinho se queixou de insultos racistas, quando ia marcar um canto, levando mesmo à paragem para identifica­ção de um adepto. PEDRO GRANJA

O Famalicão ficou a poucos minutos de vencer pela primeira vez no São Luís, tendo estado na frente do marcador durante 73’, depois do monumento que foi o golo inaugural de Sorriso, aos 19’. O reforço de inverno, em estreia absoluta, foi lançado a titular e, numa bomba de fora da área, sem preparação, surpreende­u tudo e todos. No entanto, Bruno Duarte, já nos descontos, aos 90+2’, num excelente movimento dentro da área, transformo­u em amarelos os sorrisos dos famalicens­es, curiosamen­te, a mesma cor dos equipament­os da formação minhota.

O empate acaba por ser justo, sobretudo devido a uma segunda parte em que o Farense, a correr atrás do resultado, nunca desistiu, conseguind­o equilibrar a balança, após um primeiro tempo em que viu o Famalicão ter o dobro dos remates (oito contra quatro) e bem mais posse de bola: 65%.

Após uma fase inaugural em que até foi o Farense a criar o primeiro lance de perigo, por Elves Baldé, com um remate que passou perto da trave, logo aos 10’, o domínio esteve do lado dos visitantes, que marcaram no primeiro remate à baliza. Os leões de Faro só conseguira­m responder com pontaria

“Não fizemos um golo, fizemos dois, mas só um é que valeu. Deveria ter terminado com a vitória do Farense”

José Mota Treinador do Farense

“Resultado ingrato. Tivemos mais ocasiões do que o nosso adversário e sofremos um golo depois dos noventa minutos” João Pedro Sousa Treinador do Famalicão

aos 26’, numa cabeçada de Mattheus Oliveira para defesa fácil de Luíz Júnior. No segundo tempo, foram mais as oportunida­des dos da casa, quase sem prepor Bruno Duarte, destacando-se os remates defendidos por Júnior aos 65’ e aos 73’.

A partida acabou em ritmo frenético, com grande emoção e oportunida­des clara sem ambas as balizas, fazendo brilhar os guarda-redes, como foram os casos de Zaydou, aos 90’+4’, e de Cristian Ponde, aos 90’+6’.

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Algarvios garantiram ponto já na compensaçã­o

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