CHEGOU A HORA DO DESEMPATE
Costa do Marfim e Nigéria disputam hoje a final da CAN. Sete triunfos para cada no confronto direto
Chegou a hora do desempate. Nigéria e a anfitriã Costa do Marfim disputam esta noite, em Abidjan, a final da Taça Africana das Nações. A curva é tão apertada, leia-se equilíbrio, que nas vinte e duas ocasiões em que se encontraram existe um verdadeiro braçode-ferro: sete triunfos para cada uma das nações e oito empates.
Sem baixas de vulto e a contar com o apoio dos adeptos, os Elefantes tentarão apagar a má imagem transmitida na fase inicial da prova. O apuramento esteve em causa e foi feito com a calculadora por perto. Quem acabou por pagar a fatura do percurso sinuoso
foi o selecionador, o francês Jean-Louis Gasset.
Sébastian Haller é a figura da equipa e é no avançado do Borússia Dortmund que reside a esperança dos adeptos da Costa do Marfim. Haller, recorde-se, superou um cancro nos testículos e voltou a jogar. De fora, no banco de suplentes, deverá manter-se o sportinguista Ousmane Diomande, que deixou de fazer parte das primeiras opções bem cedo
na competição.
Do outro lado, na seleção liderada por José Peseiro – poderá consagrar-se como o primeiro técnico português a conquistar a prova –, há um certo otimismo, mesmo jogando no terreno do inimigo. O confronto mais recente entre as duas equipas foi favorável aos comandados de Peseiro e Victor Osimhen, avançado do Nápoles, aproximou-se da forma ideal na
reta final da competição.
Chegou o grande momento da34.ªediçãodaprovaeosdois gigantes africanos vão esgrimir argumentos na final. As Super Águias somam 103 partidas e 58 triunfos, 23 empates e 22 derrotas. Os Elefantes contabilizam 105 jogos, 47 vitórias, 28 empates e 30 derrotas. A Nigéria tem três triunfos na competição (1980, 1994 e 2013) e a Costa do Marfim dois (1992 e 2015).