DO GÁS À RESISTÊNCIA
Benfica entrou de rompate no clássico da 15.ª ronda da Liga, pondo-se a 18 de distância, aguentando depois a reação do FC Porto
Quando a Liga Betclic recomeçar, em março, após a paragem para a Seleção Nacional, FC Porto e Benfica vão estar separados por apenas um pontonatabela.Comohápoucas semanas eram três, perspetiva-se uma reta final de fase regular bastante emocionante, antes do play-off. A corrida louca pela liderança acontece depois de as águias ganharem o clássico de abertura da 15.ª jornada, batendo em casa os portistas (84-78), isolados no comando à condição porque o jogo do Sporting nos Açores não chegou ao fim.
Na Luz, o duelo grande da ronda até surpreendeu pelo desnível inicial, de tão sufocante que foi a defesa anfitriã,
originando sucessivos turnovers bem aproveitados para descolar (18-7). O Benfica nunca esteve em desvantagem e só mais à frente se deixou empatar. De parte a parte, as percentagens de lançamento deixavam a desejar, mas as dos dragões começaram por ser terríveis e o ambiente hostil também fez com que tardasse uma reação. José Silva surgiu de mão quente (seis triplos) e, no momento em que Betinho Gomes também atirou de longe
para o 45-27, Fernando Sá colocou as mãos na cabeça de incredulidade. No entanto, os azuis e brancos recusaram atirar a toalha ao chão, reentrando na luta a seguir ao intervalo. Nessa altura, continuaram a perder a bola mais vezes do que o recomendado, mas viram-se progressos ao nível da intensidade, sobressaindo Phil Fayne, CharlonKloofeTannerOmlid. Assim, em várias ocasiões, os eternos rivais estiveram separados por uma posse de bola ou
mesmo igualados.
Após o FC Porto assinar o 7272 por Cat Barber (tem estado um pouco apático), coube ao benfiquista Toney Douglas assumir as rédeas, participando ativamente num decisivo parcial de 10-2 (82-74). Os visitantes procuraram responder de longe, por Kloof, Barber e Cleveland Melvin, mas o cesto fechou-se.