Pontaria afinada de olho no pódio
Marítimo contrariou bem o domínio pacense e arrancou um triunfo precioso para manter os lugares de subida na mira
“Fomos a equipa que mais dominou, mas não fomos eficazes nas oportunidades criadas”
Ricardo Silva Treinador do Paços de Ferreira
“Entrámos bem até ao 1-0 e tivemos oportunidades para o segundo golo. Depois do empate, reagimos, marcámos e merecemos a vitória” Fábio Pereira
Treinador do Marítimo
ARMINDO CALÇÃO
Não bastou ao Paços dominar, porque o adversário aproveitou melhor as oportunidades e interpretou também melhor os momentos do jogo, num bom espetáculo. As estratégias foram diferentes: um Paços mais dominador, com mais posse de bola, e um Marítimo a apostar em transições rápidas que colocam os defesas pacenses em atenção permanente. O marcador funcionou cedo, num golo de canto direto marcado por Euller, com responsabilidades para Marafona. O Paços reagiu bem ao golo sofrido e continuou a dominar, embora sem criar claras oportunidades. Isso só aconteceu aos 22’, quando Welton Jr., em zona frontal, rematou ao lado, sem qualquer oposição. Afonso podia ter empatado ainda antes do intervalo, mas chegou atrasado a um cruzamento de Simão Rocha. Na primeira parte, o árbitro Fábio Melo socorreu-se do VAR três vezes, mas sem influência no jogo. Os castores arrancaram a segunda parte a dominar e chegaram ao golo aos 55’: desvio decabeçadeJójó,apósumcanto de Welton Jr. na direita. A partir daí, o Marítimo equilibrou e chegou à vantagem aos 66’, num remate de fora da área, e com alguma sorte, já que a bola desviou em Pedro GanchasetraiuMarafona.Aos 90’+1’, Borukov podia ter ampliado, mas a bola foi à barra.