“Há que pensar em grande”
Velocista português nem conseguiu dormir as sestas, pois já pensava ser campeão mundial
Embora nervoso por saber que podia chegar ao título, o nadador do Benfica diz que se deve “pensar em grande”. Emocionado por ter “o hino a tocar”, ambiciona mais finais nas três provas que faltam.
Consciente da possibilidade ●●● de deitar a mão a um ouro inédito em Doha, Diogo Ribeiro partilhou, em conferência de Imprensa, todo o nervosismo que foi atravessando até chegar ao momento de glória. “Ontem e hoje não consegui dormir depois do almoço, a pensar ser campeão mundial. Era aquilo de que estava à espera, porque estava no topo da lista de inscritos. Mas sabemos que, num Campeonato do Mundo, não se trata de dar o melhor nas eliminatórias ou nas meias-finais, mas sim na final. Creio que alcançámos isso e estou feliz pela conquista”, contou o jovem velocista, não escondendo que temeu deixar escapar o lugar mais alto do pódio, após uma má partida. “A minha largada não foi boa, mas depois dei tudo”, assegurou, sobre uma prova em que quase não há lugar a técnica, nem é necessária uma gestão do esforço.
Dizendo-se “sem palavras” mal saiu da água, Ribeiro também teve dificuldades em descrever o que sentia um pouco mais tarde. “Quando
toquei na parede, vi o tempo que tinha feito e que tinha sido primeiro, tive uma sensação que nunca senti anteriormente”, relatou, dedicando a medalha a Portugal, ao staff, à família e à namorada, e deixando uma mensagem de motivação. “Isto significa que todos nós podemos fazêlo, só temos de pensar grande e que tudo é possível”, defendeu. Agora, aponta às finais nas suas próximas três provas e “talvez chegar ao pódio”. Por fim, soltou: “Nem acredito que sou campeão mundial e que o hino de Portugal vai tocar para mim, pela primeira vez na história!”.
“A minha largada não foi boa, mas depois dei tudo”
“Nem acredito que sou campeão mundial e que o hino de Portugal vai tocar para mim”
Diogo Ribeiro Campeão mundial de 50 mariposa